O Rio de Janeiro desponta como anfitrião de uma futura sede permanente do BRICS, com o governo federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, propondo o antigo prédio do Jockey Club, localizado no coração da cidade, como centro administrativo. Essa iniciativa surge em um momento crucial para o bloco, que busca consolidar sua presença e atuação no cenário global. A escolha do Rio de Janeiro não é aleatória, considerando a importância histórica e econômica da cidade, além de sua infraestrutura e potencial de atração para eventos internacionais. A oferta de uma sede permanente sinaliza um desejo de institucionalização do BRICS, buscando conferir maior solidez e visibilidade às suas atividades. A proposta, contudo, ainda depende da aprovação dos demais países membros para se concretizar, o que adiciona um elemento de negociação e consenso ao processo. O antigo Jockey Club, com sua arquitetura imponente e localização estratégica, oferece um espaço de grande representatividade para sediar as operações do bloco, que visa a cooperação em áreas como economia, desenvolvimento e segurança. A ambição é que esta sede se torne um polo de articulação e de promoção de interesses comuns entre as nações integrantes. Ao mesmo tempo em que o Brasil se empenha em sediar o bloco, o país tem se posicionado de forma pragmática em relação às dinâmicas internas e externas do BRICS. As discussões recentes em torno da efetividade e do alcance das cúpulas do bloco indicam uma busca por um realismo nas expectativas e objetivos. A participação brasileira tem sido marcada pela tentativa de alinhar as pautas nacionais com as agendas internacionais, reconhecendo os desafios e as oportunidades inerentes à cooperação multilateral. A relação entre o pragmatismo brasileiro e a consolidação do BRICS é um fio condutor importante para entender a estratégia do país no bloco. A oferta da sede no Rio de Janeiro se insere nesse contexto, demonstrando um compromisso com a estruturação e o fortalecimento do grupo, ao mesmo tempo em que se busca um posicionamento realista frente às complexidades geopolíticas atuais. Além disso, a cidade do Rio de Janeiro se prepara para eventos e feriados, com informações sobre o funcionamento de serviços públicos e privados sendo amplamente divulgadas para orientar a população e os visitantes. Essa organização logística é fundamental para garantir a normalidade das atividades na cidade, mesmo em períodos de menor fluxo geral, e pode ser replicada para a gestão de recebimento de delegações e a organização de eventos relacionados ao BRICS no futuro. A realização de fotos oficiais das lideranças, como as que vêm ocorrendo nas reuniões de cúpula, simboliza a união e a identidade visual do bloco, reforçando a imagem de um grupo coeso e atuante no cenário mundial. A busca por um posicionamento estratégico e a formalização de uma sede permanente no Rio de Janeiro refletem a ambição do Brasil em liderar e fortalecer o BRICS como um ator relevante nas relações internacionais.