A recente passagem do Palmeiras por Nova York não apenas consolidou a imagem de um clube gigante, mas também ressaltou o poder de sua torcida apaixonada, que transformou a Times Square em um mar verde e branco. Este espetáculo de devoção e engajamento capturou a atenção global, incluindo a do presidente da Fifa, Gianni Infantino, que expressou seu fascínio com a presença massiva de palmeirenses na cidade. A repercussão positiva reforça o potencial de expansão do futebol e a capacidade dos clubes brasileiros de mobilizar fãs além das fronteiras nacionais.

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, não escondeu seu orgulho com a atuação da equipe no amistoso contra o Porto, apesar do placar sem gols. Sua declaração ‘Fomos bem superiores ao Porto’ sublinha a confiança no trabalho desenvolvido e o alto nível de competitividade do time. Este tipo de confronto internacional é crucial não apenas para o desenvolvimento tático e técnico dos jogadores, mas também para a visibilidade do futebol sul-americano no cenário europeu, reafirmando que o talento e a estratégia brasileiros são capazes de enfrentar e superar grandes equipes do Velho Continente.

O encontro em Nova York também serviu para desmistificar a percepção de que o futebol ainda não possui o mesmo apelo nos Estados Unidos que em outras partes do mundo. A impressionante mobilização da torcida palmeirense na cidade, um dos principais centros urbanos e culturais do planeta, demonstra um crescente interesse pelo esporte na América do Norte. Este fenômeno não é isolado e se alinha com os esforços da Fifa e de outras entidades para popularizar o futebol, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2026, que será sediada em parte nos EUA, Canadá e México.

Contudo, a ‘megalomania da Fifa’, mencionada por alguns comentaristas, sugere que, apesar do entusiasmo gerado pela torcida palmeirense, a entidade busca controlar a narrativa e o espaço, por vezes subestimando o impacto orgânico de eventos como este. A autenticidade e a magnitude da paixão demonstrada pelos torcedores do Palmeiras em Nova York, eclipsando qualquer tentativa de minimização, são um testemunho do poder intrínseco do futebol e de sua capacidade de transcender barreiras culturais e geográficas, reafirmando que a verdadeira força do esporte reside na paixão de seus fãs.