Ozempic, Mounjaro, Wegovy e Olire: Entenda as Diferenças das Canetas para Emagrecer
A popularidade das chamadas canetas para emagrecer, que incluem medicamentos como Ozempic, Mounjaro, Wegovy e, mais recentemente, o Olire, tem crescido exponencialmente. Esses fármacos, que em sua origem foram desenvolvidos para o tratamento do diabetes tipo 2 e também para controlar doenças cardiovasculares, demonstraram um efeito colateral notável: a perda de peso. Essa característica levou ao seu uso off-label para fins estéticos e de controle de peso, impulsionando a demanda e a pesquisa em torno de seus mecanismos de ação e diferenças. Cada um desses medicamentos pertence a classes farmacológicas distintas, com mecanismos de ação que, embora relacionados, apresentam nuances importantes. O Ozempic e o Wegovy, por exemplo, são análogos do peptídeo GLP-1 (glucagon-like peptide-1), enquanto o Mounjaro é um agonista duplo de receptores GLP-1 e GIP (glucose-dependent insulinotropic polypeptide). O Olire, por sua vez, é um análogo de GLP-1 produzido no Brasil. Essa distinção é fundamental para entender sua eficácia, potenciais efeitos colaterais e indicações terapêuticas primárias e secundárias. É crucial ressaltar que o uso dessas substâncias deve ser sempre supervisionado por um profissional de saúde qualificado, que poderá indicar o tratamento mais adequado com base nas necessidades individuais de cada paciente, considerando histórico médico, comorbidades e objetivos a serem alcançados. A automedicação pode acarretar riscos à saúde, e a compreensão profunda sobre cada medicamento é essencial antes de iniciar qualquer terapia. A chegada de versões genéricas ou de fármacos similares, como o Olire, ao mercado brasileiro, com preços mais acessíveis, como R$ 233, em comparação com os valores frequentemente mais elevados dos produtos importados, também impacta diretamente o varejo farmacêutico e o acesso dos pacientes a essas opções terapêuticas.