O cenário do mercado de delivery de comida no Brasil está marcado por uma disputa acirrada entre as principais plataformas, como iFood, 99Food, Rappi e a emergente Keeta. Essa competição bilionária pelo cliente final tem se traduzido em uma nova realidade para os entregadores. Com a entrada de novas empresas, a demanda por serviços de entrega aumentou, e para atrair e reter profissionais em um mercado cada vez mais aquecido, as plataformas têm oferecido condições mais vantajosas. Essa dinâmica de mercado, impulsionada pela concorrência, tem levado a aumentos substanciais nos ganhos dos entregadores, com projeções indicando elevações de até 50% em 2025, conforme noticiado. A guerra de apps não beneficia apenas os consumidores com mais opções e promoções, mas também os entregadores, que se tornam peças-chave na estratégia das empresas. A maior procura por entregas e a necessidade de garantir a eficiência operacional forçam as companhias a valorizar seus entregadores. Novos entrantes como a Keeta, de capital chinês, têm buscado desafiar a liderança estabelecida do iFood, trazendo novas abordagens e, potencialmente, novas condições de trabalho. O surgimento de empresas como a Keeta, com um modelo de negócios que busca inovar e disputar participação de mercado, representa um fator de mudança significativo. Essa entrada é vista não apenas como um aumento na oferta de serviços, mas também como um catalisador para melhores condições de trabalho e remuneração para os entregadores. A competição se estende ao ponto de questionamentos sobre práticas de mercado, como no caso da Keeta que levantou dúvidas sobre contratos da 99 e solicitou investigações ao Cade, evidenciando a complexidade e a intensidade do ambiente competitivo. A disputa pelo mercado de delivery se intensifica com a chegada de competidores internacionais, que trazem consigo capital e estratégias agressivas. A expectativa é que essa onda de investimentos e inovação continue impulsionando o setor, beneficiando os entregadores que são a linha de frente desses serviços. A movimentação no mercado sugere que a valorização do entregador como parceiro estratégico será uma tendência contínua. O aumento nos ganhos não é apenas um reflexo da demanda, mas também uma estratégia deliberada das empresas para garantir a qualidade e a agilidade do serviço, essenciais para a satisfação do cliente em um mercado tão dinâmico. A longo prazo, espera-se que essa concorrência saudável promova um ambiente mais sustentável e justo para os trabalhadores de aplicativos.