A chuva de meteoros Perseidas, um dos eventos astronômicos mais esperados do ano, atinge seu pico nas noites desta terça-feira, 12 de agosto, e quarta-feira, 13 de agosto. Este espetáculo celeste é causado pela passagem da Terra pela trilha de detritos deixada pelo cometa Swift-Tuttle. À medida que esses pequenos fragmentos de poeira e gelo entram na atmosfera terrestre em alta velocidade, eles se incendeiam, criando rastros luminosos que chamamos de meteoros ou ‘estrelas cadentes’. A quantidade de meteoros visíveis pode variar, mas neste pico, é esperada uma média de 60 a 100 meteoros por hora, sob condições ideais de observação.

Para aproveitar ao máximo a chuva de meteoros Perseidas, o ideal é buscar um local com o mínimo possível de poluição luminosa. Sair das grandes cidades e procurar áreas mais afastadas, como campos ou montanhas, aumenta significativamente as chances de visualizar mais meteoros. A lua, neste ano, estará em fase crescente, o que pode ofuscar um pouco os meteoros mais fracos. Por isso, em noites com lua nova ou crescente fina, a observação é ainda mais privilegiada. Se possível, espere a lua se pôr para ter o céu o mais escuro possível.

Não é necessário nenhum equipamento especial para observar a chuva de meteoros. Basta ter paciência e um local confortável. Deite-se em uma cadeira reclinável ou em uma manta no chão, olhe para cima e deixe seus olhos se adaptarem à escuridão por cerca de 20 a 30 minutos. O radiante da chuva de meteoros, de onde os meteoros parecem emergir, está localizado na constelação de Perseu, mas os meteoros podem aparecer em qualquer parte do céu. Portanto, uma visão panorâmica é a melhor estratégia para não perder nenhum detalhe deste impressionante evento natural.

Observatórios e astrônomos amadores em todo o mundo estarão monitorando e registrando a passagem dos meteoros. Imagens incríveis, como as capturadas em observatórios no interior de São Paulo, mostram a beleza e a ciência por trás deste fenômeno. A cada ano, as Perseidas nos relembram da vastidão do universo e da nossa conexão com os corpos celestes que orbitam o Sol. É uma oportunidade perfeita para despertar o interesse pela astronomia e compartilhar um momento de contemplação da natureza com amigos e familiares, além de entender o trabalho contínuo de registro e análise desses eventos celestes.