O falecimento da renomada cantora Angela Ro Ro, aos 75 anos, trouxe à tona detalhes sobre suas últimas condições financeiras. Segundo informações divulgadas por seu advogado, a artista, que marcou época na Música Popular Brasileira, recebia mensalmente apenas R$ 800 ao final de sua vida. Este valor contrasta drasticamente com a projeção de sucesso e reconhecimento que ela alcançou durante sua carreira, gerando comoção entre fãs e colegas de profissão. A notícia levanta questionamentos sobre o suporte financeiro oferecido a grandes nomes da cultura nacional após anos de contribuição.Angela Ro Ro, cujo nome verdadeiro era Ângela Maria de Oliveira, construiu uma carreira sólida e influente, conhecida por sua voz potente e interpretações marcantes de canções como “Balada da Louca” e “Simplesmente”. Sua trajetória musical, iniciada nos anos 1970, a consolidou como uma das vozes femininas mais importantes da MPB, conquistando um público fiel e respeito crítico. A discrepância entre seu legado artístico e sua situação financeira no fim da vida é um tópico de debate e reflexão no meio cultural brasileiro.O corpo da cantora foi velado no Rio de Janeiro em uma cerimônia que permitiu a familiares, amigos e admiradores prestarem suas últimas homenagens. O evento, aberto ao público, mostrou o carinho e a admiração que Angela Ro Ro inspirou ao longo de sua vida. Rumores e informações sobre sua vida pessoal, incluindo relacionamentos com figuras como Zizi Possi, também vieram à tona, adicionando camadas à sua biografia pública em um momento de luto.A perda de Angela Ro Ro representa umLuto considerável para a música brasileira. Sua obra continua viva e inspiradora, mas a revelação sobre suas dificuldades financeiras lança uma sombra sobre o reconhecimento e o mérito dos artistas, incentivando uma discussão sobre a necessidade de políticas de apoio mais robustas e eficazes para os profissionais da cultura, especialmente em seus anos de maturidade e vulnerabilidade.