Israel nega maus-tratos a Greta Thunberg e detidos em flotilha
O governo israelense emitiu um comunicado negando categoricamente as alegações de maus-tratos direcionadas à ativista ambiental sueca Greta Thunberg e a outros detidos durante uma recente ação de protesto. Thunberg, que participava de uma flotilha com o objetivo de levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, afirmou ter sido submetida a um tratamento severo e detida em condições inadequadas, incluindo uma cela descrita como infestada de percevejos. Estas declarações ecoam as de outros ativistas a bordo da embarcação, que também relataram agressões e negligência por parte das autoridades israelenses ao serem capturados e interrogados. A flotilha, composta por diversos barcos, buscava romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza, argumentando a necessidade de suprimentos essenciais na região. A marinha israelense interceptou os navios, apreendeu a carga e deteve os ativistas, alegando que a ação violava o bloqueio e poderia comprometer a segurança. Em sua defesa, Israel sustenta que a detenção e o interrogatório dos ativistas seguiram os procedimentos legais padrão e que as alegações de maus-tratos são infundadas e parte de uma narrativa difamatória. Fontes oficiais israelenses afirmam que todos os detidos foram tratados com dignidade e tiveram acesso a seus direitos, refutando especificamente as imagens e descrições de condições insalubres nas celas de detenção. O incidente reacende o debate sobre a política de bloqueio de Gaza e as práticas de Israel em relação a manifestantes e ativistas que tentam burlar essas restrições. Organizações de direitos humanos e aliados dos ativistas pedem investigações independentes sobre as denúncias, enquanto Israel reitera sua posição de defender suas fronteiras e segurança nacional contra o que considera provocações. A situação continua tensa, com ambos os lados mantendo suas versões dos fatos.