Eduardo Bolsonaro tem demonstrado forte alinhamento com as posições de seu pai, Jair Bolsonaro, especialmente em momentos de adversidade e controvérsia. Recentemente, o deputado federal compartilhou em suas redes sociais ataques direcionados ao influenciador e político Nikolas Ferreira, em um episódio que gerou repercussão e levantou debates sobre as dinâmicas internas e externas do bolsonarismo. Essa ação não ocorre isoladamente, mas se insere em um contexto mais amplo de defesa intransigente do ex-presidente por parte de seus filhos, que frequentemente utilizam suas plataformas para contrapor narrativas e defender a imagem de Jair Bolsonaro perante a opinião pública e o sistema judiciário.
O envolvimento de Eduardo Bolsonaro em polêmicas não é novidade. Em outra frente, a Polícia Federal (PF) apontou que Jair Bolsonaro teria burlado o Supremo Tribunal Federal (STF) ao compartilhar cerca de 300 vídeos pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. Essa denúncia, se confirmada, adiciona mais um capítulo às investigações em curso que miram o ex-presidente, e a postura de seus filhos em seu suporte público e privado é um elemento constante nesse cenário. A defesa pública de Eduardo, neste caso, pode ser interpretada como uma tentativa de minimizar os impactos das acusações sobre a imagem familiar e política.
O impacto emocional das investigações sobre Jair Bolsonaro também tem sido relatado. O ministro Valdemar Costa Neto, presidente do PL, mencionou que Eduardo Bolsonaro se desesperou ao ver o pai em determinada situação, o que sugere a intensidade da pressão familiar e política enfrentada. Essa percepção do desespero evidencia a profunda conexão familiar e o apoio incondicional que os filhos oferecem a Jair Bolsonaro, mesmo diante de um cenário jurídico complexo e desafiador, evidenciando laços afetivos e estratégicos.
Em um movimento que busca salvaguardar o ex-presidente, circulou a informação sobre uma minuta de asilo oferecida a Javier Milei, presidente da Argentina, que poderia incluir um possível asilo a Bolsonaro. Paralelamente, Eduardo Bolsonaro afirmou estar protegido pela Constituição dos Estados Unidos, o que pode indicar uma estratégia de distanciamento ou preparação para eventuais desdobramentos legais que afetem o ex-presidente, caso ele opte por sair do Brasil. Essas ações, embora não confirmadas oficialmente em todos os seus detalhes, refletem a busca por garantias e a antecipação de cenários futuros em um ambiente político e jurídico cada vez mais incerto.