O ator José de Abreu reacendeu discussões sobre fama e reconhecimento na mídia ao ironizar uma pesquisa que apontava o alto índice de conhecimento sobre a apresentadora e atriz Maisa Silva. Em sua conta no Twitter, ele declarou de forma jocosa que faz parte dos 4% da população que não reconhecem Maisa, insinuando que a popularidade da jovem artista pode não ser tão universal quanto indicam certos levantamentos. Essa declaração, além de gerar comentários diversos, levanta a questão sobre os métodos de medição de fama e o que de fato constitui um artista amplamente conhecido no Brasil, especialmente considerando diferentes públicos e gerações. A comparação implícita entre a carreira de Abreu, com décadas de atuação em novelas e produções de grande audiência, e a trajetória meteórica de Maisa, que iniciou sua carreira na TV ainda criança, adiciona uma camada extra ao debate sobre o peso da experiência versus a relevância midiática atual. Maisa Silva, que se consolidou como um fenômeno desde sua participação no Programa Raul Gil e posteriormente no SBT, mesmo tendo recentemente anunciado um hiato de sua atuação na emissora, ainda mantém uma forte presença nas redes sociais e em campanhas publicitárias. A repercussão da fala de Zé de Abreu evidencia como a percepção de fama pode ser subjetiva e influenciada por diversos fatores, incluindo a própria exposição do artista e o alcance de seu trabalho em diferentes plataformas e faixas etárias. A polarização das opiniões nas redes sociais reflete o interesse do público em discussões sobre o universo da televisão, celebridades e os bastidores da indústria do entretenimento, demonstrando como um comentário pontual pode gerar um amplo engajamento e debates significativos sobre a representatividade e o alcance da fama no cenário brasileiro atual. A controvérsia também pode ser vista como um indicativo da dinâmica constante de ascensão e consolidação de personalidades na mídia, onde novas gerações de artistas conquistam espaços e desafiam as noções tradicionais de sucesso e popularidade.