O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que acredita que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela estão contados, sinalizando uma pressão contínua sobre o governo venezuelano. Essa declaração ocorre em um momento em que os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no mar do Caribe, com o deslocamento de caças, porta-aviões e navios de guerra para a região. Essa movimentação militar, divulgada inclusive por meio de vídeos de fuzileiros navais com metralhadoras, gerou especulações sobre possíveis ações contra o regime de Maduro ou um reforço no combate ao narcotráfico, uma narrativa já difundida pela administração americana. A operação conjunta no Caribe visa reafirmar a capacidade de projeção de força dos EUA e enviar uma mensagem clara a adversários regionais e internacionais. A região do Caribe tem sido palco de crescentes tensões geopolíticas, com os Estados Unidos buscando conter a influência de países como a Rússia e a China, além de lidar com questões internas de países vizinhos como Cuba e Venezuela. A crescente assertividade política e militar dos EUA na área reflete uma estratégia mais ampla de reafirmação de sua hegemonia em seu quintal estratégico, onde Maduro tem sido um ponto de foco declarado. A instabilidade na Venezuela, marcada pela crise econômica, política e social, tem sido uma preocupação constante para os Estados Unidos e seus aliados na América Latina. A possibilidade de uma intervenção militar, embora não confirmada, paira no ar, enquanto analistas alertam sobre os riscos de anarquia e caos caso Maduro seja deposto sem um plano de transição claro, conforme explicado por especialistas em relações internacionais. A conjuntura atual demanda uma análise aprofundada das motivações e possíveis consequências das ações americanas, considerando o impacto regional e global de tal escalada em um território já fragilizado.