Carregando agora

Suspeita ter gordura no fígado Hepatologista responde o que fazer

A gordura no fígado, ou esteatose hepática, é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células hepáticas. Embora possa ser assintomática em seus estágios iniciais, essa condição pode progredir para quadros mais graves como inflamação (esteato-hepatite), fibrose, cirrose e até mesmo câncer de fígado. Fatores de risco incluem obesidade, diabetes tipo 2, resistência à insulina, dislipidemia (colesterol e triglicerídeos altos), síndrome metabólica e consumo excessivo de álcool. A identificação precoce e o acompanhamento médico são cruciais para a gestão da doença e a prevenção de complicações. O diagnóstico geralmente envolve exames de sangue para avaliar a função hepática e dosagens de lípidos, além de exames de imagem como ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Em alguns casos, uma biópsia hepática pode ser necessária para determinar o grau de inflamação e fibrose. A consulta com um hepatologista, especialista em doenças do fígado, é fundamental para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado que pode incluir mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicação. Investir na saúde do fígado significa adotar hábitos que protegem este órgão vital, responsável por mais de 500 funções essenciais para o corpo humano, desde a metabolização de nutrientes até a desintoxicação. Para suspeitar de gordura no fígado, é importante estar atento a sintomas inespecíficos como fadiga, dor ou desconforto abdominal, especialmente no lado superior direito do abdômen, e sensação de empachamento. No entanto, muitos casos são assintomáticos e descobertos em exames de rotina. Diante de fatores de risco ou alterações em exames de rotina, o primeiro passo é procurar um médico. O hepatologista poderá solicitar exames específicos para confirmar ou descartar a presença de gordura no fígado e avaliar sua gravidade. O tratamento da esteatose hepática foca primariamente na modificação do estilo de vida. Perda de peso, quando indicada, é um dos pilares do tratamento, pois mesmo uma redução modesta de 5-10% do peso corporal pode levar a uma melhora significativa na esteatose. Uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, com restrição de gorduras saturadas, açúcares refinados e carboidratos processados, é essencial. A prática regular de atividade física também é fundamental para auxiliar na perda de peso, melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os níveis de gordura no fígado. O controle de doenças associadas, como diabetes e hipertensão, é igualmente importante. Em casos de esteato-hepatite não alcoólica (DHGNA) mais avançada ou com fibrose significativa, podem ser consideradas medicações específicas, embora o tratamento medicamentoso ainda esteja em desenvolvimento e seja frequentemente direcionado para as comorbidades. O acompanhamento regular com o hepatologista permite monitorar a evolução da doença, ajustar o tratamento conforme necessário e prevenir a progressão para quadros mais graves, promovendo a saúde hepática a longo prazo e a qualidade de vida do paciente, é crucial ter consciência da importância de um estilo de vida equilibrado e da busca por orientação médica especializada sempre que houver suspeita de alguma condição de saúde. A medicina preventiva e a detecção precoce são aliadas poderosas na promoção do bem-estar geral.