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Sarampo: campanha de reforço da vacinação é essencial para manter o Brasil livre da doença

O Ministério da Saúde, em parceria com autoridades sanitárias estaduais, está intensificando os esforços para manter o Brasil certificado como país livre do sarampo. Recentemente, o Tocantins registrou dois casos da doença em um profissional de saúde e em uma criança de 4 anos, ambos não vacinados, o que reacendeu o alerta sobre a necessidade de vigilância e a importância da imunização. Casos suspeitos também estão sendo investigados, reforçando a urgência de ações preventivas.

A recomendação para que indivíduos nascidos entre 1991 e 2000 tomem uma dose de reforço contra o sarampo é baseada em estudos epidemiológicos que indicam uma possível diminuição da imunidade a longo prazo nesta faixa etária. O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, que pode levar a complicações graves como pneumonia, encefalite e até mesmo à morte, especialmente em crianças pequenas e indivíduos com o sistema imunológico comprometido.

A manutenção da certificação de país livre de sarampo, obtida em 2016, é um marco significativo na saúde pública brasileira. Contudo, a persistência do vírus em outras regiões do mundo e a queda nas coberturas vacinais em alguns períodos representam ameaças constantes. A vacinação, com o esquema completo de duas doses da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), é a forma mais eficaz de prevenir a doença e proteger a coletividade, especialmente os bebês muito novos para serem vacinados e pessoas com contraindicações médicas.

Diante desse cenário, campanhas de vacinação de reforço direcionadas a grupos específicos, como os nascidos entre 1991 e 2000, são cruciais. A adesão a essas campanhas e a manutenção de altas coberturas vacinais em todos os grupos etários são fundamentais para evitar a reintrodução e disseminação do sarampo no território nacional, garantindo a segurança sanitária e o bem-estar da população brasileira.