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Pix e TED: Entenda as Novas Medidas de Segurança do Banco Central e Impacto em Instituições Financeiras

O Banco Central do Brasil divulgou um conjunto de medidas com o objetivo de reforçar a segurança do Sistema Financeiro Nacional, com foco especial nas transações realizadas por meio do Pix e de TEDs. Uma das principais alterações é a imposição de um limite de R$ 15.000 para movimentações em diversas instituições financeiras, incluindo outras que não são bancos tradicionais. Essa iniciativa visa combater fraudes e golpes que têm se tornado mais frequentes, especialmente em operações de crédito e em transações que ocorrem no período noturno. As novas regras entrarão em vigor em fases, com a primeira etapa já estabelecendo limites para transações noturnas, que são consideradas de maior risco. A decisão do BC reflete a preocupação com o aumento de atividades criminosas que exploram as facilidades e agilidade dos meios de pagamento digitais. A implementação desses limites busca oferecer uma camada adicional de proteção aos usuários, dificultando a ação de criminosos que utilizam os sistemas para realizar transferências expressivas após a obtenção indevida de dados ou mediante coerção. A análise do Banco Central considera que o período noturno concentra um maior número de golpes, como sequestros e extorsões, onde os valores exigidos pelas quadrilhas frequentemente ultrapassam esse novo teto. Dessa forma, a medida visa mitigar o impacto financeiro dessas ações. Esse cenário de aumento das fraudes também levanta discussões sobre a responsabilidade das fintechs e outras instituições que oferecem serviços financeiros. Relatórios recentes indicam que bilhões de reais movimentados por fintechs estão associados a atividades criminosas, com um prejuízo estimado de R$ 1,8 bilhão em golpes aplicados em bancos via Pix. A nova regulamentação do Banco Central, portanto, aborda não apenas os usuários finais, mas também a estrutura de mercado, incentivando uma maior diligência por parte de todas as entidades participantes do sistema de pagamentos. Para os consumidores, é fundamental estar atento às novas diretrizes e adaptar suas rotinas de transações financeiras. A comunicação clara por parte das instituições sobre os limites e as opções disponíveis para aumentar ou ajustar esses valores em caráter de exceção, mediante comprovação e análise, será crucial. A expectativa é que, com essas e outras medidas de segurança em desenvolvimento, o ambiente de transações digitais se torne mais seguro e confiável para todos os brasileiros, promovendo a continuidade da digitalização financeira com mais robustez e proteção.