O Palmeiras demonstrou sua força e tradição na Copa Libertadores da América ao atropelar o Universitario em uma partida memorável, que contou com um desempenho excepcional de Vitor Roque, o jovem atacante apelidado de “Flaco”. O placar elástico não apenas selou uma vitória importante para a equipe paulista, mas também deu um passo considerável rumo à classificação para a próxima fase do torneio continental. A atuação de Roque, em particular, chamou a atenção não apenas dos jornalistas brasileiros, mas também da imprensa internacional, que destacou o potencial do jogador e o impacto que ele vem tendo no time comandado por Abel Ferreira. A confiança do jovem atacante em campo, mesmo com o peso de ser o reforço mais caro da história do clube, foi notável, indicando uma maturidade precoce para sua idade e trajetória no futebol. O “Flaco” demonstrou que, apesar de ainda estar em fase de adaptação e aprendizado, já contribui significativamente para as conquistas do Verdão, mostrando que o investimento parece valer a pena. A forma como ele dialoga com o treinador e as demonstrações de evolução a cada jogo reforçam a crença de que ele pode ser uma peça fundamental para os objetivos do Palmeiras na temporada, inclusive para afastar qualquer pressão inerente ao seu alto valor de mercado, algo que muitos jogadores renomados têm dificuldade em gerenciar. Roque, com sua leveza e inteligência em campo, parece estar quebrando essa barreira com relativa facilidade, conquistando a simpatia dos torcedores e a confiança da comissão técnica. Sua participação ativa na construção das jogadas e sua presença constante no ataque foram cruciais para desestabilizar a defesa adversária. Sua capacidade de finalização e visão de jogo, aliadas à uma boa dose de ousadia, fizeram a diferença na partida contra os peruanos. Contudo, é importante ressaltar que a vitória do Palmeiras não se resume apenas à performance individual de Roque. A equipe como um todo apresentou um futebol coeso e dominante, executando as orientações táticas de Abel Ferreira com precisão. A filosofia de jogo do treinador português, que preza pela intensidade, organização defensiva e transições rápidas, pôde ser vista em campo, com os jogadores demonstrando um alto nível de comprometimento e aplicação. A defesa mostrou-se sólida, o meio-campo controlou as ações e o ataque foi letal, explorando as fragilidades do Universitario. A conexão entre os jogadores e a capacidade de assumir responsabilidades em momentos decisivos foram evidentes. A torcida do Universitario, por sua vez, também foi um capítulo à parte na narrativa da partida. Apesar da derrota e da atuação aquém do esperado de sua equipe, os torcedores peruanos foram elogiados por sua paixão e vibrante apoio aos seus jogadores durante todo o confronto. Em um espetáculo de cores e sons, eles demonstraram porque os estádios sul-americanos são conhecidos por sua atmosfera única. Esse reconhecimento da atitude da torcida peruana por parte de Abel Ferreira demonstra a visão ampla e o respeito que o treinador tem pelo futebol e por seus adversários. A atmosfera criada pelos fãs do Universitario no Estádio Monumental foi descrita como impressionante e um fator que, mesmo em um contexto de derrota, adicionou um tempero especial à competição, realçando a importância cultural e social do esporte na América do Sul.