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Desnutrição em Gaza: OMS alerta para aumento mortal e 21 mortes infantis registradas em 2025

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta de extrema gravidade sobre o aumento alarmante da desnutrição em Gaza, informando que 21 crianças com menos de cinco anos já faleceram em 2025 em decorrência da fome. Este número reflete uma situação humanitária cada vez mais crítica no enclave palestino, onde o acesso a alimentos e suprimentos básicos está severamente restrito. A situação é agravada pelo isolamento imposto por Israel, que dificulta a entrada de ajuda humanitária essencial, colocando em risco milhares de vidas. A comunidade internacional reage com preocupação crescente diante da escala da crise.

Mais de cem organizações humanitárias internacionais endossam o alerta da OMS, descrevendo a fome em Gaza como uma epidemia em expansão. Relatos de jornalistas que cobrem o conflito, incluindo profissionais da Agência France-Presse (AFP), descrevem corpos enfraquecidos e a incapacidade de continuar o trabalho diário devido à falta de alimentação adequada. Essa constatação pessoal por parte de observadores externos sublinha a dimensão humanitária devastadora da guerra em curso e o impacto direto sobre a população civil, que sofre as consequências mais severas.

A desnutrição severa observada em Gaza não é apenas uma questão de escassez de alimentos, mas também resultado da interrupção das cadeias de suprimentos, destruição de infraestruturas agrícolas e acesso limitado a cuidados de saúde. Crianças, idosos e pessoas com doenças preexistentes são os grupos mais vulneráveis, apresentando um risco elevado de mortalidade. A falta de água potável e saneamento básico também contribui para a propagação de doenças, exacerbando o quadro de saúde pública e a desnutrição.

Em resposta à escalada da crise, mais de cem organizações humanitárias unificaram suas vozes para cobrar ações urgentes da comunidade global. Elas enfatizam que a fome em Gaza está se tornando uma crise humanitária em massa, intensificada pelo isolamento imposto por Israel. A pressão internacional recai sobre os atores políticos e militares para garantir a abertura de corredores humanitários seguros e a chegada irrestrita de alimentos, medicamentos e outros suprimentos vitais para a população civil, evitando assim um desastre humanitário irreparável e mais perdas de vidas inocentes.