Alexandre de Moraes autoriza Jair Bolsonaro a realizar procedimento médico em Brasília
O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (27) que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixe sua residência em Brasília para se submeter a um procedimento cirúrgico na pele. O pedido foi feito pela defesa de Bolsonaro, que alegou a necessidade de remoção de uma pinta considerada suspeita. A decisão do ministro atende a uma solicitação específica e permite a saída temporária do ex-presidente, atualmente em prisão domiciliar, para a realização do procedimento em um hospital da capital federal. A natureza exata da pinta e as especificidades médicas do procedimento não foram detalhadas publicamente. O STF tem sido palco de diversas movimentações judiciais envolvendo o ex-presidente desde o fim de seu mandato. A autorização para a saída do hospital é um desdobramento pontual em meio a um cenário investigativo mais amplo que afeta Bolsonaro e seus aliados. O pedido original, segundo informações, visava a realização de um exame dermatológico mais aprofundado e, se necessário, a remoção da lesão cutânea, com o objetivo de prevenir possíveis complicações futuras, incluindo o risco de desenvolvimento de câncer de pele. A justificativa apresentada pela defesa focou na importância da saúde do ex-presidente e na necessidade de acompanhamento médico especializado. A permissão concedida por Moraes, no entanto, não altera o status de custódia de Bolsonaro, que permanece sob as condições da prisão domiciliar. A segurança e os trâmites para a realização do procedimento fora da residência devem seguir protocolos definidos pelas autoridades judiciais e de segurança. A imprensa acompanhou de perto o desenrolar deste pedido, antecipando que qualquer autorização para a saída de Bolsonaro de sua residência seria noticiada com grande interesse público, dada a relevância política e judicial de sua figura em diversos inquéritos. A situação de Bolsonaro, que se encontra em recolhimento domiciliar após ter sido alvo de investigações que apuram supostas irregularidades durante o período de seu governo e após deixá-lo, segue sob escrutínio constante. A autorização para o procedimento médico, embora pontual, demonstra a atuação do judiciário em garantir o direito à saúde mesmo em circunstâncias restritivas de liberdade. O acompanhamento do caso continuará sendo feito de perto, especialmente em relação aos desdobramentos das investigações em curso e às futuras decisões judiciais que possam impactar o ex-presidente.