A decisão de revogar o visto americano de um médico cubano que atuava no programa Mais Médicos no Brasil gerou repercussão, com o profissional descrevendo a ação como uma sanção injusta. Este episódio se insere em um contexto de políticas migratórias mais restritivas implementadas pela administração anterior nos Estados Unidos, que afetaram diversos grupos, incluindo profissionais de saúde e acadêmicos. A situação levanta preocupações sobre a motivação por trás desses cancelamentos e seu potencial impacto na cooperação internacional e no intercâmbio de conhecimento e serviços médicos. A conexão com o programa Mais Médicos, voltado para a fixação de profissionais de saúde em áreas de difícil acesso no Brasil, também adiciona uma camada de complexidade à narrativa, sugerindo possíveis motivações políticas ou diplomáticas além das declaradas. As autoridades americanas não detalharam as razões específicas para o cancelamento do visto em questão, o que contribui para a percepção de arbitrariedade por parte do profissional afetado e de observadores atento à questão. A falta de transparência nas decisões de imigração pode gerar um ambiente de incerteza e desconfiança, especialmente para indivíduos que buscaram oportunidades e contribuíram para a sociedade em seus países de atuação. A situação ressalta a interconexão entre políticas internacionais, relações diplomáticas e o destino de indivíduos que buscam mobilidade profissional e pessoal, destacando a importância de processos claros e justos em matéria de vistos e imigração. A forma como esses casos são tratados pode ter implicações significativas para a reputação dos países envolvidos no cenário global e para a percepção de sua abertura e justiça.