O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma visita à região amazônica do Pará neste domingo, com passagens por comunidades ribeirinhas de Santarém e Belterra. Durante sua agenda, o chefe do executivo federal anunciou a criação de uma universidade indígena, um marco importante para a educação e valorização das populações originárias do Brasil. Este projeto visa oferecer ensino superior de qualidade, adaptado às especificidades culturais e necessidades dessas comunidades, promovendo a formação de lideranças e profissionais indígenas em diversas áreas do conhecimento. A iniciativa reflete um compromisso do governo com a inclusão e o reconhecimento da diversidade cultural do país, buscando fortalecer a autonomia e o desenvolvimento dos povos indígenas. A visita também incluiu a inauguração da ampliação do Aeroporto Internacional de Belém, um investimento que visa aprimorar a infraestrutura logística da região norte, facilitando o acesso e o turismo, além de impulsionar a economia local. A modernização do aeroporto é vista como essencial para a recepção de grandes eventos e para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, conectando a região com o restante do país e o mundo de forma mais eficiente. Em suas declarações, Lula abordou a importância da Amazônia em um contexto global, destacando a necessidade de cooperação internacional para a preservação ambiental. Ele enfatizou que o mundo precisa contribuir ativamente para a conservação da floresta, em vez de apenas exigir que ela permaneça intocada sem oferecer o suporte financeiro e tecnológico necessário. Essa fala busca reforçar a ideia de que a proteção ambiental é uma responsabilidade compartilhada e que o desenvolvimento sustentável da região é fundamental para o equilíbrio climático global. O presidente ressaltou que é preciso reconhecer os esforços e os investimentos que já estão sendo feitos para a preservação, e que o apoio externo é crucial para que essas ações sejam efetivas e continuadas. Falando sobre a COP30, que ocorrerá em Belém, Lula expressou confiança na capacidade da cidade em sediar o evento, rebatendo críticas sobre a infraestrutura. Ele afirmou que Belém não será a mesma após a conferência, indicando que a cidade está se preparando para receber delegações globais e que a COP30 servirá como um palco para discutir e apresentar soluções urgentes para as mudanças climáticas, com foco especial na Amazônia. A expectativa é que o evento impulsione debates e ações concretas para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável, posicionando o Brasil como protagonista na agenda climática.