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Laudo da Polícia Revela Ingredientes da Bebida de Hungria; Metanol Ausente

Um laudo oficial da Polícia Civil do Distrito Federal trouxe uma reviravolta significativa ao caso de internação do rapper Hungria. Conforme divulgado, a bebida alcoólica consumida pelo artista em um evento na região, que inicialmente levantou suspeitas de contaminação por metanol, não apresentou traços dessa substância em sua composição. Os exames toxicológicos detalhados, realizados pelas autoridades competentes, foram conclusivos ao descartar a presença de metanol, um composto altamente tóxico e perigoso quando ingerido em certas quantidades, que poderia ter levado a um quadro de intoxicação severa. Essa descoberta é crucial para entender as verdadeiras causas da hospitalização do músico e para direcionar as próximas etapas da investigação.

A internação de Hungria gerou grande comoção entre seus fãs e no cenário musical, com diversas especulações surgindo na mídia sobre a gravidade de seu estado de saúde. Inicialmente, a hipótese de ingestão de uma bebida adulterada com metanol ganhou força, dado os sintomas que foram relatados e que frequentemente se associam a esse tipo de intoxicação. O metanol, também conhecido como álcool metílico ou álcool de madeira, é um solvente industrial que pode causar cegueira, danos neurológicos permanentes e até mesmo a morte. A ausência desse componente na bebida analisada pelas autoridades agora exige uma reavaliação completa do quadro clínico e das circunstâncias que levaram o artista à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Após a divulgação dos resultados do laudo, o próprio rapper, que já recebeu alta e se recupera em casa, utilizou suas redes sociais para se manifestar, agradecendo o apoio dos admiradores e fazendo uma brincadeira sobre a situação. Em tom leve, Hungria aconselhou seus seguidores a “arrumarem um lugar seguro para tomar uma”, uma declaração que, em retrospecto, ganha um novo significado diante da notícia de que a bebida em si não era a causa direta da intoxicação grave, pelo menos não por metanol. Ele também compartilhou a primeira foto no hospital, evidenciando o momento delicado que enfrentou e a importância de se ter cuidados, independentemente da causa.

Agora, a investigação policial tende a focar em outras possíveis causas para o mal-estar e a internação de Hungria. Poderia ter sido uma reação alérgica a algum outro componente da bebida, uma ingestão excessiva de etanol (o álcool comum que causa embriaguez), ou até mesmo alguma condição de saúde preexistente que tenha sido agravada pelo consumo de álcool em geral. A grande quantidade de álcool registrada em alguns relatos, como ‘180ml de álcool com morango’, sugere um consumo considerável, que por si só pode levar a complicações, mesmo sem a presença de substâncias tóxicas como o metanol. A polícia continua a apurar os fatos para esclarecer definitivamente o ocorrido.