Itaú demite mil funcionários por baixa produtividade no home office e sindicato questiona transparência
O banco Itaú Unibanco realizou um corte de cerca de mil funcionários que estavam em regime de trabalho remoto, alegando baixa produtividade como principal motivo para as demissões. Essa medida levantou debates sobre a avaliação de desempenho em home office e as práticas de gestão de pessoas em um cenário cada vez mais flexível de trabalho. A decisão do banco aborda um dilema comum em muitas empresas que adotaram o trabalho híbrido ou remoto: como garantir a produtividade e a eficácia das equipes fora do ambiente tradicional do escritório. A comunicação dessas demissões também tem sido um ponto de atenção, com o Sindicato dos Bancários expressando preocupação com a falta de transparência por parte da instituição durante o processo, o que pode gerar insegurança e descontentamento entre os demais colaboradores. A produtividade é um fator crucial para o sucesso de qualquer organização, mas a forma como ela é medida e avaliada, especialmente em modelos de trabalho flexíveis, merece uma análise cuidadosa para garantir que os critérios sejam justos e que os funcionários tenham as ferramentas e o suporte necessários para desempenhar suas funções de maneira eficaz. É fundamental que as empresas promovam um diálogo aberto com seus colaboradores sobre expectativas de desempenho e ofereçam programas de desenvolvimento e feedback contínuo, assegurando que as avaliações sejam realizadas de forma transparente e equitativa, sem a necessidade de vigilância excessiva que possa comprometer a autonomia e a confiança. Este episódio no Itaú ressalta a importância de políticas claras e comunicação efetiva para gerenciar a força de trabalho em um mercado cada vez mais dinâmico e adaptável às novas modalidades de trabalho, buscando um equilíbrio entre os objetivos da empresa e o bem-estar dos empregados.