Homem é diagnosticado com Peste Negra nos EUA após picada de pulga
Um homem residente nos Estados Unidos foi diagnosticado com peste negra, uma doença bacteriana grave que teve um impacto devastador na história humana, especialmente durante a Idade Média, quando ficou conhecida como a Morte Negra. A infecção foi confirmada após o paciente ter demonstrado sintomas característicos da enfermidade. As autoridades de saúde pública iniciaram imediatamente as investigações para determinar a fonte da exposição, com a principal hipótese apontada para a picada de uma pulga infectada, um dos vetores mais comuns da bactéria Yersinia pestis. A ocorrência de casos humanos de peste negra é rara, mas não inédita, e a vigilância epidemiológica é reforçada nestas situações.
A peste negra, causada pela bactéria Yersinia pestis, é transmitida principalmente através de vetores como pulgas que se alimentam de roedores infectados, como ratos. Quando essas pulgas picam humanos, podem transferir a bactéria, levando ao desenvolvimento da doença. Existem três formas principais da peste: bubônica, septicêmica e pneumônica. A forma bubônica é a mais comum, caracterizada pelo inchaço doloroso dos gânglios linfáticos, conhecidos como bubões. A doença, se não tratada precocemente com antibióticos, pode ser fatal.
A história da peste negra é marcada pela Grande Peste do século XIV, que dizimou uma parcela significativa da população europeia, alterando o curso da história social, econômica e cultural do continente. Milhões de pessoas morreram em surtos que se repetiram por séculos. Hoje, com os avanços da medicina e o uso de antibióticos, a peste negra é tratável, mas a rápida identificação dos sintomas e o início do tratamento são cruciais para a recuperação e para evitar a propagação.
As autoridades sanitárias locais e federais estão monitorando a situação e alertando a população sobre as medidas de prevenção, que incluem evitar contato com roedores e suas pulgas, manter ambientes limpos e seguros, e procurar atendimento médico imediato caso apresentem sintomas suspeitos, como febre alta, calafrios, dores no corpo e inchaço dos gânglios linfáticos, especialmente após expostos a ambientes onde a doença possa estar presente. A colaboração comunitária e a informação precisa são fundamentais para o controle de qualquer surto.