Filha de Kim Jong-un viaja à China com o pai, alimentando especulações sobre sucessão
A recente aparição da filha adolescente de Kim Jong-un ao lado do líder norte-coreano durante sua visita oficial à China tem intensificado as especulações sobre quem será o próximo líder da Coreia do Norte. Kim Ju-ae, cuja idade exata não é pública, mas estima-se que esteja entre 9 e 11 anos, já havia sido vista em eventos militares de grande relevância no país, mas esta marca sua primeira aparição internacional oficial. A presença ao lado do pai em uma visita de Estado a Pequim, um aliado crucial da Coreia do Norte, sublinha a importância que Kim Jong-un parece atribuir à sua instrução e à sua futura ascensão ao poder. Essa demonstração pública de proximidade e envolvimento em assuntos de Estado, mesmo que de forma simbólica, é um forte indicativo de que Kim Ju-ae está sendo preparada para um papel de liderança. A política de sucessão na Coreia do Norte é historicamente um assunto de grande sigilo e intriga, com a linhagem Kim mantendo o poder desde a fundação do país em 1948. Se Kim Ju-ae for confirmada como a sucessora, ela será a primeira mulher a governar o país, o que representaria uma mudança significativa em uma sociedade profundamente patriarcal e com fortes tradições militares. A dinâmica familiar e as possíveis influências de outros membros da elite norte-coreana na decisão de sucessão também são fatores importantes a serem observados. A mídia internacional tem acompanhado de perto cada movimento da jovem, analisando os gestos e a interação com o pai e com as autoridades chinesas como pistas sobre seu futuro papel. A visita à China não é apenas um ato diplomático, mas também uma oportunidade para Kim Jong-un demonstrar ao mundo, e especialmente à sua própria população, que a futura liderança do país está assegurada e sob sua escolha. A forma como essa sucessão será conduzida e a aceitação de uma líder feminina pelo regime e pela sociedade nort-coreana serão cruciais para a estabilidade futura do país e para as relações internacionais da região. A comunidade global aguarda com expectativa mais desenvolvimentos sobre este tema de alta relevância geopolítica.