A falta de apetite pela manhã, especialmente em indivíduos com mais de 60 anos, pode ir além de uma simples preferência pessoal. Estudos recentes sugerem que essa ausência de fome pode ser um sinal de alerta enviado pelo corpo, indicando possíveis desequilíbrios ou necessidades não atendidas. Ignorar esses sinais pode ter implicações significativas para a saúde a longo prazo, impactando desde o metabolismo até a capacidade cognitiva e o bem-estar geral. É crucial entender as razões por trás dessa falta de fome e como abordá-la de forma saudável e equilibrada. A importância do café da manhã reside em sua capacidade de fornecer energia para iniciar o dia, regular os níveis de açúcar no sangue e otimizar o desempenho mental e físico. Para idosos, especialmente, uma refeição matinal nutritiva pode ser um fator determinante na prevenção de doenças crônicas e na manutenção da independência funcional. Existem diversas causas para a falta de fome matinal, desde fatores circadianos e hormonais até questões relacionadas à digestão, estresse ou à qualidade do sono. Identificar a causa raiz é o primeiro passo para encontrar uma solução eficaz, que pode envolver ajustes na dieta, no estilo de vida ou até mesmo acompanhamento médico. O café da manhã, quando bem planejado, pode ser uma oportunidade de ingerir nutrientes essenciais que talvez não sejam consumidos em outras refeições, como fibras, vitaminas e minerais, contribuindo para a saúde óssea, muscular e cardiovascular. A ciência por trás da nutrição matinal aponta que um café da manhã balanceado pode melhorar a concentração, a memória e o humor, além de auxiliar no controle do peso, pois acelera o metabolismo e reduz a probabilidade de excessos alimentares ao longo do dia. Portanto, a falta de fome matinal não deve ser encarada com descaso, mas sim como uma oportunidade de reavaliar hábitos e promover um estilo de vida mais saudável e atento às necessidades do corpo, garantindo uma melhor qualidade de vida em todas as idades e, particularmente, na terceira idade.