O segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 apresentou um nível de dificuldade considerado médio por muitos candidatos e especialistas. Em matemática, a aposta foi em enunciados mais longos e complexos, exigindo atenção e capacidade de interpretação. A física, por sua vez, reservou surpresas, incluindo a presença de logaritmos em questões inesperadas, o que pode ter desestabilizado alguns estudantes que não previram esse tipo de cobrança. A combinação desses fatores tendeu a aumentar o desafio, especialmente para aqueles que esperavam um padrão mais previsível em relação aos anos anteriores. O Inep e o Ministério da Educação (MEC) já divulgaram os gabaritos e os cadernos de questões do primeiro dia, permitindo que os candidatos iniciem a correção e a análise de seu desempenho. A divulgação desses materiais é um passo importante para a transparência do processo seletivo e para que os estudantes possam ter uma noção inicial de seus resultados. As provas do segundo dia abrangeram áreas como matemática, física, química e biologia, temas que sempre geram grande expectativa no exame. A ansiedade em relação ao clima, como a previsão do tempo, também foi um fator mencionado por candidatos, evidenciando o impacto de elementos externos no desempenho durante a realização das avaliações. Além dos conteúdos tradicionais, o Enem tem buscado incluir temas contemporâneos e relevantes para a sociedade. Questões sobre o uso de Ozempic, impactos da poluição no meio ambiente e referências a videogames foram exemplos de como o exame busca conectar o conhecimento acadêmico com o cotidiano dos jovens. Essa abordagem interdisciplinar visa avaliar não apenas o conhecimento técnico, mas também a capacidade de análise crítica e de contextualização. A prova de física, em particular, foi descrita como equilibrada, mas com um tema considerado fora da curva, o que reforça a ideia de que o Enem 2025 está exigindo dos estudantes uma preparação mais abrangente e flexível. Essa surpresa na prova de física pode ser interpretada como uma estratégia do Inep para avaliar a capacidade de adaptação e resolução de problemas em situações não totalmente previstas, um reflexo do cenário educacional atual que valoriza a resiliência e a autonomia do aprendizado.