Carregando agora

Estudo Aponta Dietas que Reduzem Risco de Demência em Até 28%

Um novo e abrangente estudo científico revelou que a adoção de determinados padrões alimentares pode estar diretamente ligada a uma redução substancial no risco de desenvolver demência, incluindo doenças como Alzheimer. A pesquisa, publicada em renomadas revistas científicas, analisou os hábitos alimentares de milhares de participantes ao longo de muitos anos, correlacionando a ingestão de alimentos específicos com a incidência de declínio cognitivo e demência. Os resultados apontam para um potencial de queda no risco de até 28% para aqueles que seguem as dietas recomendadas, enfatizando o poder da nutrição na saúde cerebral. Uma das dietas mais destacadas é a dieta MIND (Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay), que combina elementos da dieta mediterrânea e da dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension). Este plano alimentar prioriza o consumo de vegetais folhosos, outras verduras, nozes, frutas vermelhas, feijões, grãos integrais, peixes e aves, limitando ao mesmo tempo o consumo de carnes vermelhas, manteiga, queijo, doces e alimentos processados. A combinação desses alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas e gorduras saudáveis é creditada por proteger o cérebro contra danos oxidativos e inflamação, fatores importantes no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Pesquisadores sugerem que o cérebro de indivíduos que seguem a dieta MIND pode parecer biologicamente até sete anos mais jovem em comparação com aqueles que não a seguem. Os benefícios vão além da prevenção da demência, com evidências de melhora na função cognitiva geral, memória e velocidade de processamento. O estudo também destacou outras três dietas com efeitos positivos: a dieta Okinawana, conhecida por seu baixo teor calórico e alto consumo de vegetais; a dieta DASH, focada em reduzir a pressão alta, que também se mostra protetora do cérebro; e a dieta mediterrânea tradicional, rica em azeite de oliva, frutas, vegetais, peixes e grãos integrais. Todas compartilham o princípio de uma alta ingestão de nutrientes benéficos ao cérebro e uma baixa ingestão de compostos prejudiciais. A longevidade e a qualidade de vida na terceira idade estão intrinsecamente ligadas à saúde cerebral, e a alimentação emerge como um dos pilares mais acessíveis e eficazes para a sua preservação. A implementação dessas dietas não deve ser vista como uma restrição severa, mas sim como uma mudança de estilo de vida com foco em alimentos nutritivos e saborosos, que beneficiam o corpo e a mente a longo prazo.