O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou recentemente que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela estão contados, sinalizando uma escalada na retórica de Washington em relação ao governo venezuelano. Essa afirmação não surge em um vácuo, mas em um contexto de intensas sanções econômicas, pressão diplomática e apoio a um governo interino liderado por Juan Guaidó. A estratégia americana tem sido enfraquecer o regime de Maduro, cortando suas fontes de financiamento e isolando-o internacionalmente, na esperança de forçar sua renúncia ou uma transição democrática. O recente reforço militar dos Estados Unidos na costa venezuelana, embora apresentado como parte de operações antidrogas, é amplamente interpretado como uma demonstração de força e um aviso adicional ao regime de Caracas. Enquanto os Estados Unidos mantêm uma postura firme, a comunidade internacional tem se dividido quanto aos métodos e à extensão da intervenção. Muitos países europeus e latino-americanos reconheceram Guaidó como presidente interino, mas têm sido mais cautelosos em relação a ações militares diretas. Críticos alertam para o risco de uma escalada de violência e instabilidade na Venezuela caso a derrubada de Maduro ocorra sem um plano claro para a sucessão e a estabilização do país. Há um receio de que um vácuo de poder possa levar a um cenário de anarquia e caos, com consequências humanitárias devastadoras e potenciais efeitos de desestabilização regional. A situação na Venezuela permanece volátil, e o desenrolar dos próximos meses é crucial para o futuro da nação sul-americana.