Apesar da aparente melhora e do relaxamento de muitas medidas de segurança em decorrência da Covid-19, o vírus SARS-CoV-2 continua circulando e gerando novos casos em todo o mundo. Um alerta recente emitido por um médico especialista reforça a necessidade de não negligenciar a doença, que, embora possa ter um perfil menos agressivo em muitos casos devido à vacinação e à imunidade adquirida, ainda representa um risco significativo à saúde individual e coletiva. É fundamental compreender que a pandemia pode ter entrado em uma nova fase, mas a presença do vírus persiste, exigindo atenção contínua e a adoção de práticas preventivas adequadas para mitigar a disseminação e proteger os grupos mais vulneráveis. A vacinação em dia, o uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração, e a higiene das mãos continuam sendo ferramentas essenciais nesse cenário de convivência prolongada com o coronavírus. O médico enfatiza que a capacidade do vírus de sofrer mutações também exige monitoramento constante, pois novas variantes podem surgir com características diferentes de transmissibilidade ou patogenicidade, impactando a eficácia das vacinas e das estratégias de controle. A percepção de que a Covid-19 desapareceu é um equívoco perigoso, pois ignora a realidade científica e a possibilidade de novas ondas de contágio e de complicações de saúde, especialmente para idosos, imunocomprometidos ou pessoas com comorbidades. A atualização das doses de vacina conforme recomendado pelas autoridades de saúde é um passo crucial para manter uma proteção robusta contra as formas graves da doença e suas sequelas, conhecidas como Covid longa, que podem afetar a qualidade de vida dos pacientes por meses ou até anos após a infecção inicial. Portanto, a mensagem principal é de que a vigilância epidemiológica deve ser mantida, assim como a responsabilidade individual e coletiva em relação à saúde pública. Celebrar as conquistas na contenção do vírus não deve levar à complacência, mas sim a um reforço na conscientização sobre a importância das medidas de prevenção e da importância da ciência médica para o enfrentamento de desafios sanitários presentes e futuros. A educação em saúde e a comunicação transparente sobre o status atual da doença são vitais para garantir que a população tome decisões informadas e contribua para a sustentabilidade das conquistas alcançadas até agora, sempre preparados para adaptar as estratégias de acordo com a evolução do cenário epidemiológico. A persistência dos casos de Covid-19 é um lembrete da complexidade das doenças infecciosas e da necessidade de uma abordagem proativa e baseada em evidências para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade.