O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o governo brasileiro está preparado com um plano de ação para responder às tarifas impostas pelos Estados Unidos, em meio a uma crescente guerra comercial que afeta diversos setores. A menção ocorreu em um contexto de notícias que apontam a expectativa do governo em relação a possíveis anúncios por parte da administração Trump, especialmente após repetidas menções do ex-presidente Bolsonaro e sua família sobre o assunto. Essa preparação visa mitigar os impactos negativos sobre a economia brasileira, buscando salvaguardar setores estratégicos e manter a competitividade no mercado internacional. A estratégia brasileira não se limita apenas a reações, mas envolve também a busca por oportunidades, como evidenciado pela discussão sobre a expansão do uso do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, no âmbito das negociações comerciais. A proposta de tornar o Pix universalizado dentro do mercado brasileiro e, potencialmente, internacional, foi apresentada por grandes empresas de tecnologia em reunião com o Vice-Presidente Geraldo Alckmin. Este movimento das big techs demonstra um interesse em alavancar plataformas digitais e de pagamentos em um cenário de reconfiguração econômica global, buscando maior eficiência e inclusão financeira. A guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos também levanta questões sobre a posição das grandes empresas de tecnologia (big techs) e sua influência nas políticas econômicas. A defesa da universalização do Pix por essas corporações pode ser interpretada como uma estratégia para fortalecer ecossistemas digitais próprios e expandir o alcance do sistema de pagamentos, que já se consolidou como um sucesso no Brasil. A reunião com Alckmin sinaliza a importância de diálogo entre o governo e o setor privado para a formulação de políticas que visem o desenvolvimento econômico e a inovação tecnológica, mantendo o foco na resiliência e adaptação às mudanças no cenário internacional. Além disso, a notícia sobre a Embraer, que se tornou referência na aviação, e o potencial impacto das tarifas de Trump neste setor específico, adiciona outra camada de complexidade à situação. A indústria aeronáutica, conhecida por sua cadeia de suprimentos globalizada e pela alta tecnologia envolvida, pode ser particularmente sensível às barreiras comerciais. A capacidade da Embraer de se destacar no mercado global, apesar dos desafios impostos, ressalta a importância de políticas de incentivo e de adaptação a um ambiente internacional volátil, garantindo que a inovação e a competitividade permaneçam como pilares do desenvolvimento econômico do país.