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AVC: Médica do SAMU Orienta Sobre Identificação de Sintomas e Prevenção

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, representa uma emergência médica grave e uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil. Um dado alarmante revela que uma pessoa morre a cada seis minutos devido a esta condição, e o que agrava a situação é que cerca de 80% dos casos poderiam ser prevenidos através de mudanças no estilo de vida e controle de fatores de risco. Médicos e especialistas na área de saúde têm reforçado a urgência em conscientizar a população sobre a importância de identificar os sinais precoces, que muitas vezes podem ser confundidos com quadros menos graves, como uma simples tontura. A agilidade no reconhecimento dos sintomas e na busca por atendimento médico especializado é crucial para aumentar as chances de recuperação e minimizar as sequelas. A rápida atuação em casos de AVC é fundamental. Quando um vaso sanguíneo no cérebro é bloqueado (AVC isquêmico) ou se rompe (AVC hemorrágico), as células cerebrais começam a morrer por falta de oxigênio e nutrientes. O tempo é inimigo do paciente, e a chamada janela de tratamento para terapias que podem reverter o quadro ou minimizar danos é extremamente curta. Diversas campanhas de saúde, como blitzes de conscientização e simpósios que discutem políticas públicas, têm sido promovidas para educar a população sobre os sintomas clássicos do AVC. Os sinais de alerta mais comuns incluem alterações repentinas na fala, fraqueza ou dormência em um lado do corpo (rosto, braço ou perna), dificuldade para enxergar em um ou ambos os olhos, tontura súbita com perda de equilíbrio ou coordenação, e dor de cabeça intensa e sem causa aparente. A familiaridade com esses sintomas, por meio de informações disseminadas por órgãos como o SAMU e em eventos como o simpósio na Alesp, capacita as pessoas a agirem rapidamente ao identificar um possível caso, seja em si mesmas ou em alguém próximo. A prevenção do AVC passa pelo controle rigoroso de doenças como hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto, além da adoção de hábitos saudáveis como uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos, cessação do tabagismo e moderação no consumo de álcool. A conscientização contínua e o acesso facilitado a informações sobre a doença são pilares essenciais na luta contra o AVC, visando reduzir seus impactos devastadores na sociedade e garantir uma melhor qualidade de vida para a população. A integração de esforços entre serviços de emergência, hospitais e órgãos governamentais é vital para o sucesso das estratégias de prevenção e tratamento.