AVC Atinge 1 a Cada 6 Minutos no Brasil e Causa Prejuízos Bilionários
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, representa uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil. As estatísticas são alarmantes: aproximadamente uma pessoa morre a cada seis minutos devido à doença em território nacional. Essa frequência assustadora reflete a complexidade do AVC e a urgência de medidas preventivas e de resposta rápida. As internações hospitalares decorrentes do AVC geraram um custo estimado de quase R$ 1 bilhão ao longo de seis anos, evidenciando não apenas o impacto na vida das pessoas, mas também o fardo econômico para o sistema de saúde. Essa realidade sublinha a importância de investimentos em campanhas de conscientização e em programas de prevenção. A Organização Mundial do AVC tem alertado persistentemente que um percentual significativo de casos, em torno de 90%, poderia ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis e o controle de fatores de risco. Portanto, combater o AVC vai além do tratamento emergencial, exigindo um esforço contínuo na promoção da saúde e na educação da população sobre os sinais e as formas de prevenção. A agilidade no atendimento é crucial, sendo a janela de quatro horas após o início dos sintomas considerada um período crítico para intervenções que podem minimizar os danos cerebrais e melhorar significativamente o prognóstico do paciente. Iniciativas como a capacitação de equipes de emergência, a exemplo do que ocorre com o SAMU em Maceió, são fundamentais para garantir que as vítimas de AVC recebam o atendimento adequado no menor tempo possível, otimizando as chances de recuperação e reduzindo as sequelas. As causas do AVC estão intrinsecamente ligadas a doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e obesidade, além de serem potencializadas pelo tabagismo e sedentarismo. A prevenção, portanto, passa pelo controle desses fatores, com acompanhamento médico regular, alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e cessação do tabagismo. A sociedade civil e as autoridades sanitárias compartilham a responsabilidade de reverter este quadro preocupante, promovendo um ambiente mais saudável e informado para todos.