Estudo revela que África está se partindo e novo oceano pode surgir
Uma pesquisa científica recente, publicada em renomadas revistas de geologia, traz à tona informações fascinantes sobre a dinâmica do nosso planeta, especificamente acerca do continente africano. As descobertas sugerem que a África está, de fato, passando por um processo de fragmentação, que poderá, a longo prazo, dar origem a um novo oceano. Esta conclusão é baseada na observação de pulsos geológicos e na análise de uma vasta fenda que se estende por centenas de quilômetros no Quênia, um fenômeno que tem intrigado e mobilizado a comunidade científica. A fenda, visível até mesmo do espaço, é acompanhada por outros sinais de atividade tectônica, como terremotos e vulcanismo, indicando que o manto terrestre sob esta região está sob considerável pressão e em movimento. Este evento geológico não é algo repentino, mas sim um processo contínuo que vem ocorrendo ao longo de milhares e até milhões de anos. A teoria é que a Placa Africana, uma das grandes placas tectônicas que compõem a crosta terrestre, está se partindo em duas partes distintas. Essa divisão está ocorrendo na região que compreende o leste da África, especificamente na região conhecida como Vale do Rifte, que se estende desde o Golfo de Aden até Moçambique. A separação das placas está criando tensões na crosta terrestre, resultando na formação de fendas e na subsequente subsidência do terreno, um passo crucial para a eventual formação de um novo corpo d’água. A formação de um novo oceano a partir dessa divisão continental é um processo que, segundo as projeções geológicas, demandará dezenas de milhões de anos para se concretizar. Inicialmente, a intervenção da água em novas áreas de menor elevação resultará em lagos e mares interiores. Com o tempo geológico, essas massas de água se expandirão e se aprofundarão, eventualmente conectando-se aos oceanos existentes e formando um novo oceano a partir do continente que um dia foi uno. Este processo, embora em uma escala de tempo humana vastíssima, é uma demonstração poderosa da constante transformação da superfície terrestre e da evolução geológica do nosso planeta. As implicações deste estudo são vastas, não apenas para a geologia e a geografia, mas também para áreas como a biologia e a climatologia, considerando a eventual alteração de ecossistemas e padrões climáticos em escala global. Além disso, o entendimento desses processos ajuda a prever e a estudar fenômenos naturais extremos, como terremotos e erupções vulcânicas, que são manifestações da mesma força tectônica em ação. A África, em sua essência, está sendo palco de um dos eventos geológicos mais grandiosos e lentos da história da Terra, a criação de um novo oceano.