Adoçante Popular Pode Aumentar Risco de AVC e Danificar Células Cerebrais, Aponta Estudo
Uma nova análise científica publicada em periódicos renomados tem levantado preocupações sobre o consumo de certos adoçantes artificiais, cada vez mais presentes na dieta de quem busca reduzir a ingestão de açúcar. O eritritol, um álcool de açúcar frequentemente encontrado em produtos dietéticos e de baixo teor calórico, foi identificado como um possível contribuinte para o aumento do risco de eventos cardiovasculares graves, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e ataques cardíacos. Essa descoberta é particularmente alarmante considerando a vasta popularidade desses produtos para controle de peso e diabetes. O estudo sugere que o eritritol pode interferir no processo de coagulação sanguínea, tornando o sangue mais propenso a formar coágulos, que são a causa principal de muitos AVCs. A pesquisa detalha que a substância pode afetar a função plaquetária, diminuindo sua capacidade de dissolver coágulos. Além dos efeitos na coagulação, há indícios de que o eritritol possa ter um impacto direto na saúde das células cerebrais. Mecanismos sugeridos pelos pesquisadores indicam que a alta concentração de eritritol no corpo pode ser tóxica para os neurônios, potencialmente levando a disfunções e danos a longo prazo. Essa descoberta abre um novo campo de investigação sobre os impactos neurológicos do consumo regular de adoçantes, que até então eram considerados seguros em termos de saúde cerebral. O contexto da crescente utilização de substitutos do açúcar em uma sociedade preocupada com as taxas de obesidade e diabetes mellitus tipo 2 torna essa informação ainda mais relevante. É fundamental que consumidores e a indústria alimentícia estejam cientes desses potenciais riscos e reavaliem o uso generalizado de adoçantes como o eritritol, buscando alternativas mais seguras ou moderando o consumo, enquanto mais pesquisas são conduzidas para esclarecer todos os elos causais e os efeitos a longo prazo. A recomendação diante dessas evidências é de cautela e a busca por fontes naturais de doçura, ou a ingestão moderada, sempre aliada a um estilo de vida equilibrado, com dieta balanceada e prática regular de atividade física, que são pilares essenciais para a saúde cardiovascular e cerebral.