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Protestos na COP30 em Belém Cobram Ações Urgentes de Líderes Globais e Criticam Governos

Milhares de pessoas participaram de um grande protesto em Belém do Pará, em paralelo às discussões da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A Marcha Global por Justiça Climática e a Marcha dos Povos reuniram movimentos sociais, indígenas, ativistas e cidadãos preocupados com o futuro do planeta. As manifestações visam pressionar os líderes mundiais a tomarem ações mais efetivas e ambiciosas no combate ao aquecimento global, alertando para os impactos devastadores que já afetam comunidades em todo o mundo. A mobilização em Belém, que contou com a participação de grupos da Venezuela, do MST e de diversas outras organizações, ressalta a urgência da pauta climática e a necessidade de dar voz às populações mais vulneráveis aos efeitos da crise ambiental. Os participantes denunciaram a lentidão dos processos decisórios e a falta de compromissos firmes por parte das nações mais poluentes, além de questionarem a efetividade das políticas implementadas pelos governos em diversas partes do globo, incluindo o Brasil, que sediou o evento. Lideranças indígenas, que tiveram um papel de destaque nos protestos, fizeram cobranças diretas aos representantes governamentais, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles enfatizaram a importância de respeitar os direitos dos povos originários e de reconhecer seu papel fundamental na proteção das florestas e da biodiversidade. As reivindicações focaram em políticas de desmatamento zero, na demarcação de terras indígenas e na inclusão efetiva de suas vozes nas decisões que afetam seus territórios e seus modos de vida. A força amazônica foi levada às ruas com a participação expressiva de comunidades locais e defensoras do meio ambiente, que alertaram para a fragilidade da região e a necessidade de investimentos em energias limpas e em práticas sustentáveis. As estimativas apontam para a participação de cerca de 70 mil pessoas na marcha, demonstrando a força e a amplitude do movimento em prol da justiça climática. O protesto em Belém tornou-se um símbolo da insatisfação popular e da demanda por um futuro mais seguro e equitativo, longe dos discursos vazios e das promessas não cumpridas, cobrando uma transformação real e imediata nas políticas ambientais e climáticas.