O cometa interestelar 3I/ATLAS, detectado em 2019, tem sido objeto de intensa observação e disseminação de informações pela internet. Sua trajetória em órbita hiperbólica, que indica que ele veio de fora do nosso Sistema Solar e não retornará, o torna um evento astronômico raro. A capacidade de acompanhá-lo em tempo real através de observatórios online e informações divulgadas por portais especializados como Olhar Digital, Superinteressante, Globo e Estadão, tem permitido a muitos explorar essa maravilha celeste de forma acessível. A popularidade do 3I/ATLAS se deve em grande parte às suas características incomuns em comparação com cometas originários do nosso próprio sistema planetário. A mudança em sua cor e a emissão de gases sugerem uma composição química singular, levantando questões sobre sua origem e o ambiente do qual provém. A hipótese de ser uma nave ET ou uma ameaça à Terra, amplamente desmentida pela comunidade científica, apenas aumentou o interesse público, impulsionando a busca por informações precisas e confiáveis. A comunicação científica tem apostado em formatos visuais, como imagens capturadas por sondas espaciais, incluindo a chinesa que estuda Marte, para ilustrar a beleza e o mistério envolvidos no 3I/ATLAS. Essas imagens não só documentam a passagem do cometa, mas também fornecem dados cruciais para a análise de sua estrutura e composição. A exploração do cometa interestelar 3I/ATLAS vai além da mera curiosidade. Cientistas buscam entender os processos de formação de sistemas planetários em outras estrelas, comparando a composição do 3I/ATLAS com a de cometas do nosso Sistema Solar, como os do Cinturão de Kuiper ou da Nuvem de Oort. Essa comparação pode revelar pistas sobre as condições primordiais em diferentes regiões da Via Láctea e a universalidade ou singularidade dos processos astrofísicos. A colaboração internacional e a divulgação de dados em tempo real são fundamentais para aprofundar nosso conhecimento sobre esses visitantes cósmicos, democratizando o acesso à ciência e inspirando futuras gerações de astrônomos e exploradores do universo.