O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio dos dados do Censo Demográfico 2022, apresentou um levantamento inédito sobre a popularidade de nomes e sobrenomes em todo o país. Essa pesquisa aprofunda a compreensão sobre a identidade cultural e a formação das famílias brasileiras, revelando quais nomes e sobrenomes se destacam em termos de frequência. A iniciativa vai além de uma simples curiosidade, fornecendo um retrato da diversidade onomástica brasileira e auxiliando em estudos históricos, sociológicos e até mesmo genealógicos. A disponibilidade desses dados permite que pesquisadores e cidadãos explorem as raízes de seus nomes e entendam sua representatividade no contexto nacional. A região da Serra Gaúcha, por exemplo, já apontava para alguns sobrenomes de maior incidência, e agora o panorama nacional se completa com essa análise abrangente. É uma oportunidade única de conhecer a trajetória de nomes que marcam gerações e se consolidam na história do Brasil. Os nomes e sobrenomes mais registrados nos diferentes censos refletem não apenas as preferências de época, mas também influências culturais, migratórias e sociais que moldaram a população brasileira ao longo do tempo. A análise desses dados pode indicar padrões de colonização, a influência de determinadas etnias e a assimilação de costumes e tradições. Além disso, compreender a distribuição e a frequência de nomes e sobrenomes é fundamental para o planejamento de políticas públicas e para a elaboração de estudos que visem à preservação da memória e da identidade cultural. A vasta extensão territorial do Brasil e sua pluralidade étnica resultam em uma riqueza onomástica impressionante, e o Censo 2022 do IBGE se propõe a mapear essa diversidade de forma detalhada. A divulgação desses rankings é um marco importante para a antropologia e para a sociologia brasileira, abrindo novas avenidas de pesquisa e reflexão sobre quem somos e de onde viemos. A análise não se limita aos nomes mais populares, mas também pode desvendar nuances regionais e a influência de fatores históricos na escolha de nomes e sobrenomes. Cada nome, cada sobrenome, conta uma história, e o Censo 2022 do IBGE nos permite acessá-la em uma escala sem precedentes, reforçando a importância do estudo da onomástica como ferramenta de conhecimento e autoconhecimento coletivo. A metodologia utilizada pelo IBGE para coletar e processar esses dados garante a confiabilidade das informações, permitindo que se tornem uma referência para futuras pesquisas e para a própria história do país.