Ancelotti explica ausência de Neymar na Seleção e lista 18 jogadores certos para Copa
Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, comentou a ausência de Neymar na Seleção Brasileira, gerando repercussão especialmente após reportagens que indicavam que o treinador italiano avaliava a condição física e a intensidade de jogo do craque. Segundo Ancelotti, a decisão se baseia na necessidade de apresentar um alto nível de performance em um torneio de longa duração e exigência como a Copa do Mundo. O treinador deixou claro que não há contato direto com o atacante para discutir sua situação na seleção, focando sua análise em critérios técnicos e de performance observados em campo. Ancelotti, conhecido por sua gestão de vestiário e por lidar com estrelas de calibre mundial, aplicou um viés pragmático à sua decisão, priorizando os jogadores que considera mais aptos a contribuir taticamente e fisicamente para os objetivos da equipe nacional. A não convocação, apesar do apressado esforço de recuperação de Neymar, aponta para uma visão de Ancelotti que valoriza a preparação e a forma atual dos atletas acima do nome ou do histórico, um ponto que ressoa com a ideia de que um treinador brasileiro talvez teria agido de forma diferente, potencialmente cedendo a pressões internas ou externas, algo que Ancelotti parece ter evitado com firmeza. Além da ausência de Neymar, Ancelotti também revelou ter em mente 18 jogadores considerados garantidos para a próxima Copa do Mundo. Essa lista restrita sugere um planejamento detalhado e uma visão clara do elenco que ele pretende comandar, buscando estabilidade e entrosamento para as futuras competições. Sobre as declarações a respeito de Vinicius Júnior e sua participação em eventos sociais, o técnico desvinculou tais questões de decisões técnicas, afirmando que seu papel é de treinador e não de figura paterna, reforçando o profissionalismo que busca impor em suas equipes. Essa abordagem de Ancelotti, alinhada com sua fama de gestor experiente, visa maximizar o potencial da Seleção Brasileira através de escolhas baseadas em performance e adequada preparação, mesmo que isso signifique deixar de fora um jogador do quilate de Neymar, cuja ausência certamente será um dos temas centrais a serem discutidos no cenário futebolístico brasileiro e internacional. A seleção brasileira, sob o comando de Ancelotti, parece se encaminhar para um modelo onde a capacidade de entrega imediata e sustentada em alta intensidade seja o fator preponderante para a convocação, um reflexo de uma era do futebol que exige preparo físico e tático de ponta.