Uso Prolongado de Melatonina Pode Aumentar Risco de Insuficiência Cardíaca e Morte, Aponta Estudo
Um intrigante estudo divulgado pela Folha de S.Paulo, com eco em outras publicações como G1, UOL, Terra e MSN, lança luz sobre os potenciais perigos do uso prolongado de melatonina. Tradicionalmente vista como uma aliada do sono, a melatonina, um hormônio produzido naturalmente pelo corpo para regular o ciclo circadiano, pode apresentar efeitos adversos menos conhecidos quando administrada de forma contínua e em altas doses. A pesquisa indica que essa suplementação prolongada pode estar associada a um risco aumentado de insuficiência cardíaca, uma condição debilitante que afeta a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente para o resto do corpo. É fundamental que consumidores estejam cientes desses achados e consultem profissionais de saúde antes de iniciar ou manter o uso deste suplemento. A gravidade dos desfechos, incluindo o potencial para aumentar a mortalidade, ressalta a importância de uma abordagem cautelosa e baseada em evidências científicas. Mais detalhes sobre os mecanismos pelos quais a melatonina poderia impactar a saúde cardiovascular e as populações mais vulneráveis são necessários para uma compreensão completa do fenômeno. Pesquisas adicionais são cruciais para determinar as doses seguras, a duração ideal de uso e os perfis de pacientes que devem evitar ou ter atenção redobrada com a suplementação. A autossuplementação, sem acompanhamento médico, tem sido uma prática disseminada, impulsionada pela percepção da melatonina como um produto natural e inofensivo. No entanto, a complexidade da interação hormonal e cardiovascular exige uma avaliação profissional criteriosa. Especialistas alertam que, embora os estudos sejam promissores em identificar potenciais riscos, é necessário cautela na interpretação generalizada dos resultados, pois muitas vezes as pesquisas se baseiam em estudos observacionais ou em modelos animais, que não replicam perfeitamente a biologia humana. Diante deste cenário, a recomendação principal para indivíduos que utilizam melatonina para tratar distúrbios do sono ou outras condições é buscar orientação médica. Um profissional de saúde poderá avaliar a necessidade real da suplementação, a dose adequada, a duração do tratamento e monitorar eventuais sinais de alerta, garantindo que os benefícios potenciais superem os riscos associados ao uso prolongado. A busca por alternativas não farmacológicas e a investigação das causas subjacentes da insônia também devem ser consideradas como parte de um plano de tratamento integral focado na saúde e bem-estar do paciente.