Operação Policial no Rio: Aprovação e Impacto na População
Uma recente pesquisa da Quaest, divulgada pela CNN Brasil, aponta que 53% dos moradores do Rio de Janeiro aprovam o governo de Cláudio Castro. Em contrapartida, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve aprovação de apenas 34% no estado. Este dado sugere uma divergência significativa na percepção pública entre as esferas estadual e federal, com o governo estadual gozando de maior respaldo entre os cariocas. A pesquisa também abordou a percepção sobre a recente megaoperação policial na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, que resultou na morte de 117 pessoas. Segundo levantamento da Genial/Quaest, 64% dos moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro aprovam essa ação policial, indicando um apoio considerável apesar do alto número de fatalidades. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro confirmou a liberação dos corpos das vítimas, um indicativo da complexidade logística e burocrática pós-evento. Detalhes da operação, como tiroteios na mata, socorro a feridos e progressão em becos, foram capturados por câmeras corporais e drones, conforme noticiado pelo G1. Essas imagens oferecem um panorama visual da intensidade e das táticas empregadas pelas forças de segurança, levantando debates sobre a proporcionalidade e a eficácia dessas operações. A comparação com casos internacionais, como o de Medellín,ounceda Colômbia – que deixou de figurar como a cidade mais perigosa do mundo –, é trazida pela CNN Brasil como um possível modelo a ser estudado para a construção de estratégias de segurança pública mais sustentáveis e menos violentas a longo prazo. A experiência de Medellín, focada em urbanismo social, inclusão e prevenção, oferece um contraponto às abordagens predominantemente repressivas, levantando questões sobre alternativas para a pacificação de áreas conflagradas no Rio de Janeiro e em outras metrópoles brasileiras. A liberação dos corpos, apesar de um passo necessário, evidencia as profundas cicatrizes deixadas por operações de tamanha magnitude, tanto nas famílias quanto na estrutura social das comunidades afetadas.