Um áudio vazado nas redes sociais gerou grande polêmica e revolta antes do decisivo confronto entre Racing e Flamengo pela Copa Libertadores da América. Nas gravações, o técnico do clube argentino, Sebastián Beccacece, faz ameaças de morte e incita a torcida a ir às ruas em apoio à equipe. As declarações foram consideradas inaceitáveis por muitos comentaristas e torcedores, que repudiaram a atitude do treinador em um momento tão importante da competição continental. A Libertadores é um torneio que sempre atrai muita atenção e paixão, mas a violência verbal incitada por Beccacece ultrapassa os limites do esporte.

O incidente ocorre em um contexto de alta expectativa para ambos os clubes. Enquanto o Racing busca uma vitória em casa para avançar na competição, o Flamengo, por sua vez, almeja a inédita conquista do tetracampeonato da América. O histórico recente entre as equipes na Libertadores, incluindo confrontos memoráveis e disputados, adiciona ainda mais rivalidade ao duelo. A pressão sobre os jogadores e comissões técnicas é imensa, mas a postura de Beccacece levanta questionamentos sérios sobre sua conduta e o impacto que ela pode ter no ambiente do jogo.

Vale lembrar que o último encontro entre Flamengo e Racing no Estádio Cilindro, pela mesma Libertadores, foi marcado por um recorde expressivo de Gabigol e uma atuação amarga para o próprio Beccacece, então técnico do time argentino, que demonstrou grande insatisfação em campo. Essa rivalidade e as emoções à flor da pele parecem ter contribuído para a escalada verbal do treinador, que agora enfrenta um escrutínio público por suas palavras.

Em meio a essa controvérsia, o Flamengo realizou sua última atividade no Ninho do Urubu antes de embarcar para a Argentina. A delegação rubro-negra busca manter o foco total na partida, visando a classificação para a final e a possibilidade de fazer história ao se tornar o primeiro clube a conquistar quatro títulos da Libertadores. A diretoria do Flamengo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o áudio vazado, mas é provável que a equipe esteja preparada para lidar com um ambiente hostil, intensificado pelas declarações do treinador adversário.