EUA bombardeiam barcos no Pacífico e Caribe, com mortos e condenação internacional
Os Estados Unidos confirmaram ter realizado bombardeios contra embarcações no Oceano Pacífico e, posteriormente, no Mar do Caribe em um período de menos de 48 horas. O incidente mais recente no Pacífico resultou na morte de três indivíduos, cujas identidades ou afiliações não foram imediatamente detalhadas.
As operações militares, descritas pelos EUA como necessárias para conter o tráfico de drogas e o terrorismo, provocaram reações de forte desaprovação em países vizinhos. O Presidente do México expressou discordância com os ataques, enquanto a Colômbia solicitou formalmente que os EUA cessem as ações contra as embarcações no Pacífico. Essa escalada militar levanta preocupações sobre a soberania regional e a estabilidade na América Latina.
Em meio às críticas, os Estados Unidos fundamentaram suas ações em alegações de que as embarcações estariam ligadas a atividades criminosas e grupos considerados terroristas, chegando a mencionar uma suposta “Al-Qaeda das Américas” para justificar a escalada de sua presença militar na região. A retórica utilizada pelos EUA sugere um endurecimento de sua política externa em relação a ameaças percebidas no continente.
As ações terrestres anunciadas pelos EUA após os bombardeios em águas internacionais indicam uma possível ampliação do escopo operacional americano. O debate sobre a legalidade e a proporcionalidade desses ataques, bem como sobre a natureza das ameaças que os justificam, torna-se cada vez mais intenso, com a comunidade internacional buscando esclarecimentos e um posicionamento mais claro sobre as motivações e consequências dessas intervenções militares.