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TCE Alerta Sobre Investimento de R$ 1 Bilhão do Rioprevidência no Banco Master Ignorando Alertas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro emitiu um relatório contundente indicando que o fundo de previdência estadual, Rioprevidência, realizou investimentos significativos, superiores a R$ 1 bilhão, em instituições financeiras cujas operações estão associadas ao Banco Master. Este movimento ocorreu mesmo diante de alertas prévios emitidos pelos órgãos de fiscalização, que apontavam riscos e questionavam a solidez dessas aplicações. A notícia ganhou destaque em diversos veículos de comunicação, evidenciando a gravidade da situação e a aparente desconsideração das recomendações técnicas por parte da gestão do fundo.

As investigações do TCE revelam que, apesar dos avisos sobre a natureza ‘extremamente duvidosa’ dos investimentos e os riscos envolvidos, o Rioprevidência prosseguiu com os aportes. Essa decisão levanta questões urgentes sobre a governança corporativa do fundo de pensão, a diligência na seleção de investimentos e a proteção do patrimônio dos segurados. A omissão do governo estadual em intervir e garantir a segurança desses recursos tem sido alvo de críticas por parte de vereadores e especialistas em finanças públicas, que temem um eventual colapso financeiro.

Paralelamente a essas revelações, o Rioprevidência divulgou resultados de rentabilidade recorde em 2025, o que, em um primeiro olhar, poderia ser visto como um indicativo de boa gestão. No entanto, a persistência de fiscalizações do TCE e as polêmicas em torno dos investimentos no Banco Master lançam uma sombra de dúvida sobre a sustentabilidade desses resultados. A questão central é se essa rentabilidade foi alcançada por meio de estratégias conservadoras e seguras, ou se envolveu a assunção de riscos excessivos que podem comprometer a saúde financeira do fundo a longo prazo.

Diante desse cenário, a atuação do Banco Master e suas conexões com o Rioprevidência exigem um escrutínio aprofundado. A transparência nas operações financeiras, a aplicação rigorosa de normas prudenciais e a accountability dos gestores são fundamentais para restaurar a confiança pública e assegurar que os fundos de pensão cumpram seu papel de garantir a aposentadoria dos servidores públicos de forma segura e sustentável. A sociedade civil e os órgãos de controle continuarão vigilantes para que os recursos públicos sejam administrados com a máxima responsabilidade e prudência, evitando prejuízos irreparáveis aos contribuintes e beneficiários.