O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a realização de uma festa de 15 anos para a filha do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo a permissão para a presença de convidados. A decisão, que atende a um pedido da defesa de Bolsonaro, estabelece que a celebração deve ocorrer em caráter restrito e familiar, com um número limitado de convidados. A medida gerou repercussão e debates sobre a aplicação de regras para diferentes cidadãos dentro do contexto de medidas restritivas vigentes em diferentes momentos. O pedido de autorização foi feito para permitir que a jovem pudesse celebrar a data com seus entes queridos, conforme argumentado pela defesa, que buscou flexibilizar as determinações judiciais que impõem restrições ao ex-presidente e seus familiares. A resolução de Moraes visa conciliar o direito à comemoração familiar com a necessidade de cumprimento das disposições legais, buscando um equilíbrio que respeite ambos os aspectos. A notícia reacende discussões sobre a igualdade perante a lei e a forma como as decisões judiciais impactam indivíduos em diferentes circunstâncias, especialmente aqueles que já foram alvo de investigações e restrições. A autorização, detalhada em publicação em veículos de notícia como Poder360, UOL e Valor Econômico, especifica as condições para a realização do evento, levantando questões sobre a proporcionalidade e a equidade das medidas. A possibilidade de reuniões, mesmo que restritas, contrasta com limitações impostas a outros cidadãos em outros contextos, o que tem alimentado o debate público e jurídico sobre as nuances da aplicação da justiça.