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Dólar hoje: moeda americana fecha em R$ 5,46 com repercussão de fala de Powell e alívio externo

O dólar americano encerrou o pregão desta quarta-feira em baixa, negociado a R$ 5,46. A trajetória da moeda foi moldada principalmente por eventos de âmbito internacional. O mercado repercutiu as declarações feitas por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que sinalizaram uma postura cautelosa em relação aos próximos passos da política monetária nos Estados Unidos. Essa comunicação, interpretada como um possível freio na elevação das taxas de juros, tende a reduzir o atrativo do dólar como investimento em busca de rendimentos mais altos, o que favorece outras moedas, incluindo o real brasileiro. A expectativa é de que o comunicado de Powell traga mais clareza sobre o futuro da atuação do Fed, impactando diretamente o apetite por risco dos investidores globais. Adicionalmente, a percepção de uma menor tensão em relação a disputas comerciais entre as principais economias do mundo também contribuiu para o cenário de alívio. A diminuição de incertezas derivadas de potenciais tarifas ou barreiras comerciais tende a estimular o fluxo de capitais para mercados emergentes, como o Brasil, onde os investidores buscam oportunidades de maior retorno. Esse ambiente mais sereno no cenário internacional tende a fortalecer moedas de países com bom potencial de crescimento, como é o caso do Brasil, proporcionando um respiro para o real frente ao dólar. Enquanto o dólar operava em baixa, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, apresentou ganhos, refletindo o otimismo com os fatores externos e a possível melhora no cenário econômico. A correlação positiva entre o enfraquecimento do dólar e a valorização da bolsa é um fenômeno comum, pois a queda da moeda americana tende a tornar os ativos brasileiros mais baratos para investidores estrangeiros, incentivando aportes e impulsionando os preços das ações. O cenário para os próximos dias dependerá da continuidade dessas narrativas externas e da mensuração de seu impacto na economia doméstica e na política monetária brasileira que está sob o escrutínio do Banco Central.