Kongjian Yu, visionário arquiteto paisagista chinês e vencedor do Prêmio IFLA Värld 2020, morreu tragicamente em um acidente aéreo sobre o Pantanal de Mato Grosso do Sul. Yu era amplamente conhecido por desenvolver o conceito de ‘cidades-esponja’, uma abordagem inovadora que visa mitigar os efeitos das mudanças climáticas e da urbanização rápida através da integração da infraestrutura verde com o planejamento urbano Sustentável. Sua metodologia propõe o uso de paisagens naturais como parques, zonas úmidas e sistemas de drenagem adaptáveis para gerenciar o excesso de água em áreas urbanas transformando-as em esponjas vivas, capazes de absorver, purificar e reutilizar a água da chuva, reduzindo inundações e a escassez hídrica. O impacto de seu trabalho se estende por todo o mundo, influenciando novas gerações de urbanistas e arquitetos a repensar a relação entre as cidades e o meio ambiente. O Pantanal, reconhecido por sua rica biodiversidade e como um dos maiores ecossistemas de zonas úmidas do planeta, era cenário de uma visita de estudo de Yu, evidenciando seu interesse contínuo pela dinâmica dos recursos hídricos e pela conservação ambiental em larga escala. O local da queda da aeronave, que levou a vida do renomado profissional, também já foi palco para produções televisivas, destacando a beleza e a relevância ecológica da região. Yu dedicou sua carreira a criar soluções que harmonizam o desenvolvimento humano com a preservação ecológica, deixando um legado de práticas arquitetônicas que priorizam a sustentabilidade e a resiliência urbana diante dos desafios globais. Sua partida representa uma perda significativa para o campo do paisagismo e do urbanismo mundial, mas suas ideias continuarão a inspirar a construção de cidades mais verdes e habitáveis para o futuro. A notícia de sua morte também se entrelaça de forma curiosa com o compartilhamento de outras informações, como o fato de um cineasta que faleceu no mesmo acidente ter produzido uma série sobre a tragédia da Chapecoense, evidenciando os diversos ângulos e narrativas que podem emergir de um mesmo evento impactante. O trabalho de Kongjian Yu em criar cidades mais sustentáveis e resilientes, especialmente através do conceito de cidades-esponja, ganha ainda mais relevância em um contexto de crescentes preocupações com eventos climáticos extremos e a necessidade de adaptação urbana. A perda do arquiteto chinês em território brasileiro ressalta a conexão global dos desafios ambientais e a busca por soluções inovadoras transfronteiriças.