A icônica cidadela inca de Machu Picchu, um dos destinos turísticos mais famosos do mundo, tornou-se palco de uma crise que resultou na retenção de cerca de 900 turistas, muitos deles brasileiros. A suspensão do serviço de trem, principal meio de acesso à cidade histórica, foi o estopim para a situação preocupante. Os protestos que eclodiram no Peru criaram um cenário de incerteza e preocupação para visitantes que planejavam explorar as maravilhas da civilização inca. A interrupção no transporte afetou diretamente a logística e a segurança dos turistas, forçando o governo peruano a intervir. Este evento lança luz sobre a fragilidade da infraestrutura turística e a vulnerabilidade de destinos dependentes de um único modal de acesso, especialmente em regiões com histórico de instabilidade social.A greve e a consequente paralisação do serviço ferroviário deixaram um grande número de pessoas ilhadas na região, gerando momentos de tensão e apreensão, como relatado por uma médica brasileira que esteve entre os retidos. A situação destacou a importância de planos de contingência robustos para lidar com imprevistos que possam afetar o turismo em locais de difícil acesso. A capacidade de resposta das autoridades em situações de crise é fundamental para mitigar os impactos negativos sobre os visitantes e a reputação do destino. A notícia gerou preocupações sobre a estabilidade do setor turístico no Peru e a necessidade de medidas que garantam a segurança e o bem-estar dos turistas em qualquer circunstância, principalmente em um ano que marca o aniversário de 110 anos da redescoberta de Machu Picchu por Hiram Bingham.