Israel inicia ofensiva terrestre em Gaza após bombardeios intensos
Israel lançou uma operação terrestre de grande envergadura contra a Cidade de Gaza, intensificando drasticamente os combates na Faixa de Gaza. A ação militar segue dias de bombardeios aéreos intensos que, segundo relatos, deixaram a cidade em chamas. As Forças de Defesa de Israel (FDI) declararam que o objetivo é desmantelar as infraestruturas do Hamas, mas a ofensiva levanta sérias preocupações sobre o impacto na população civil e a escalada do conflito na região. A comunidade internacional, incluindo a União Europeia, já expressou temor de que a operação cause um número ainda maior de mortes e agrave a crise humanitária em Gaza, onde a situação já é considerada catastrófica. Esta nova fase do conflito se desenvolve após uma visita do senador americano Marco Rubio a Jerusalém, gerando especulações sobre o contexto diplomático e o apoio internacional às ações de Israel. A pressão por corredores humanitários seguros e acesso irrestrito a ajuda, incluindo água, alimentos, remédios e combustível, torna-se ainda mais urgente com o aprofundamento das operações terrestres, que dificultam a movimentação de civis e a entrega de suprimentos essenciais, apesar das ordens de retirada emitidas previamente por Israel para áreas específicas. A estratégia de avanço terrestre de Israel na Cidade de Gaza visa, segundo o governo israelense, neutralizar a capacidade operacional do Hamas, que controla a região. No entanto, táticas de guerra urbana, com combate em áreas densamente povoadas, historicamente resultam em altos índices de fatalidades civis e danos a infraestruturas cruciais, como hospitais e residências. A comunidade internacional tem reiterado a importância do direito internacional humanitário e a necessidade de proteger os civis em zonas de conflito, buscando medidas para mitigar o sofrimento da população palestina e garantir a responsabilização por eventuais violações. O Fundo Monetário Internacional (FMI) já sinalizou que um conflito prolongado pode ter repercussões significativas na economia global, afetando cadeias de suprimentos e a estabilidade dos mercados financeiros, especialmente no Oriente Médio.