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Operação da PF desmantela fraude milionária no INSS; réplica de F1, armas e obras de arte entre bens apreendidos

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação de grande escala que desarticulou um esquema criminoso de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação, que contou com a participação de centenas de policiais, resultou na apreensão de diversos bens de luxo, incluindo uma réplica de carro de Fórmula 1 avaliada em milhões de reais, que pertencia ao piloto Ayrton Senna, além de uma pintura de Di Cavalcanti. A investigação revelou um esquema de fraudes que teria desviado bilhões de reais dos cofres públicos, afetando milhares de cidadãos que tiveram seus benefícios negados indevidamente. Documentos e celulares apreendidos durante a operação forneceram pistas cruciais para a identificação dos principais envolvidos e a extensão do esquema. As autoridades apontam para a atuação de um grupo organizado, com ramificações em diversos estados, que utilizava documentos falsos e identidades roubadas para solicitar e receber benefícios fraudulentos. A PF também apreendeu um Rolls-Royce de R$ 11 milhões, o carro mais caro já retido em uma ação policial no Brasil, o que demonstra a magnitude dos recursos desviados pelos criminosos. Além dos veículos de alto valor e obras de arte, foram confiscadas armas de fogo e dinheiro em espécie. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal em diversas cidades, visando desmantelar completamente a organização criminosa e recuperar os valores desviados. A operação é um marco no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro no país, e reafirma o compromisso da PF em proteger os recursos públicos e coibir práticas ilícitas que prejudicam a sociedade. As investigações continuam em andamento para identificar todos os partícipes do esquema e os beneficiários das fraudes, buscando também desarticular qualquer tentativa de fuga ou ocultação de bens e valores. A PF também divulgou que um dos principais suspeitos ameaçou um ex-funcionário para impedir que ele colaborasse com as investigações, além de estar planejando uma fuga para os Estados Unidos, o que demonstra a audácia e os esforços da quadrilha para se esquivar da justiça. A relação entre o chamado “Careca do INSS” e Nelson Wilians foi estabelecida por meio de celulares apreendidos em abril, que indicariam conexões diretas em desvios milionários.