Uma pesquisa inovadora publicada em renomadas fontes como O Globo, O Tempo, R7, O Dia e Notícias de Coimbra aponta para uma descoberta surpreendente no campo da saúde bucal: a possibilidade de fabricar pasta de dente a partir de cabelo humano. Este avanço promete um futuro onde resíduos orgânicos, como o próprio cabelo, podem ser transformados em produtos essenciais para a higiene diária, abrindo portas para soluções mais sustentáveis e eficazes no combate a problemas dentários comuns.A tecnologia por trás dessa inovação envolve a extração de queratina, uma proteína fibrosa abundante nos cabelos, e seu processamento para criar um composto bioativo. Essa substância demonstrou em estudos preliminares a capacidade notável de auxiliar na remineralização do esmalte dentário, a camada externa protetora dos dentes que é frequentemente danificada por ácidos e bactérias. Ao fortalecer o esmalte, a pasta de dente à base de cabelo tem o potencial de restaurar a integridade dos dentes, prevenindo a formação de cáries e a sensibilidade.Além da capacidade regenerativa, a pasta de dente derivada de cabelo também pode apresentar propriedades antimicrobianas. Acredita-se que certos componentes extraídos do cabelo, ou modificados durante o processo de fabricação, possam inibir o crescimento de bactérias nocivas na boca, como as responsáveis pela placa bacteriana e gengivite. Isso significa que, além de reparar, o produto poderia ativamente proteger a saúde bucal, promovendo um ambiente oral mais saudável e prevenindo uma série de doenças periodontais.A sustentabilidade é um pilar fundamental desta descoberta. Com o crescente foco em reduzir o desperdício e encontrar usos para materiais antes considerados lixo, a transformação de cabelo humano em um produto de higiene pessoal de alto desempenho representa um marco na economia circular. Milhões de quilos de cabelo são descartados anualmente em salões de beleza e residências em todo o mundo. A captação e o processamento desse material biomassa podem não apenas criar uma nova indústria, mas também aliviar a pressão sobre os recursos naturais tradicionalmente utilizados na fabricação de pastas de dente, além de oferecer um destino ecológico para o cabelo descartado.