Um expressivo ato em defesa da soberania nacional ocorreu na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), reunindo cerca de 200 entidades civis, acadêmicas e jurídicas. O evento, que ecoou o lema “sem anistia”, teve como objetivo principal manifestar a posição brasileira em relação a questões de soberania, em um contexto de crescentes debates sobre a relação do país com potências estrangeiras, como mencionado no embate com o governo Trump. A atmosfera era de forte engajamento cívico e preocupação com a autonomia decisória do Brasil no cenário global. Diversos juristas renomados e intelectuais estiveram presentes, proferindo discursos que enfatizavam a importância de resguardar os interesses nacionais e a autodeterminação do país. A carta lançada durante o ato ressalta a necessidade de um posicionamento firme do Brasil em foros internacionais e a importância da sua legislação interna ser soberana em suas decisões, sem interferências externas. A mobilização serviu como um importante alerta sobre os riscos de retrocessos em áreas de autonomia e soberania. O ato na USP não se limitou a um posicionamento político, mas também buscou aprofundar o debate acadêmico sobre o conceito de soberania na contemporaneidade. Foram abordadas questões históricas e jurídicas que moldaram a concepção de soberania no Brasil, desde os primórdios da república até os desafios atuais impostos pela globalização e por novas dinâmicas geopolíticas. A participação ativa de estudantes e professores demonstrou o compromisso da universidade com as discussões cruciais para o futuro do país. A mobilização na USP é um reflexo da crescente preocupação da sociedade civil organizada e do meio acadêmico com a preservação da soberania nacional frente aos desafios globais. A articulação de tantas entidades diversas em torno de uma causa comum demonstra a força do movimento e a relevância da discussão para o fortalecimento da democracia e da autonomia do Brasil. O evento reafirmou o papel fundamental das instituições de ensino superior na promoção do debate público e na salvaguarda dos valores democráticos e soberanos.