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Professor Bolsominion da UFRJ Pede Desculpas por Desejar Guilhotina para Filha de Roberto Justus

Um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) emitiu um pedido de desculpas após viralizar nas redes sociais com um comentário considerado inaceitável sobre a filha do empresário Roberto Justus. O docente, identificado como apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, mencionou o uso de uma guilhotina em relação à menina, o que gerou forte repúdio de diversos setores da sociedade, incluindo a própria UFRJ. A declaração, que rapidamente se espalhou pela internet, provocou debates acalorados sobre os limites da liberdade de expressão em meio a um cenário político polarizado no Brasil, com alguns defendendo a fala como uma metáfora política e outros condenando-a como um incitamento ao ódio e ameaça a uma criança. A repercussão também levou a comparações com outros casos de discurso extremista, como as falas do humorista Leo Lins, que também foi criticado por comentários sobre a filha de Justus. A UFRJ, por sua vez, emitiu uma nota oficial repudiando veementemente as declarações do professor, reafirmando seu compromisso com a tolerância e o respeito, e informando que medidas internas seriam tomadas para apurar o ocorrido, buscando garantir que tais incidentes não se repitam em seu ambiente acadêmico. O caso levanta questões importantes sobre o papel das instituições de ensino na promoção de um discurso responsável e a linha tênue entre a crítica política e o ataque pessoal, especialmente quando envolve figuras públicas e suas famílias em um contexto de intensos debates ideológicos. O professor, em suas retratações, buscou contextualizar seu desabafo como uma reação exacerbada às tensões políticas e sociais do país, argumentando que a menção à guilhotina não seria literal, mas sim uma expressão figurada de seu descontentamento com o cenário político e o que ele percebe como injustiças sociais, o que gerou ainda mais polêmica e debates sobre a adequação de tais metáforas em discussões públicas.